Mauro Belo Schneider

A Pastelaria Litoral fica ao lado dos Doces Maquiné, e atrai veranistas em direção às praias

Lancheria vende 2 mil pastéis por dia

Mauro Belo Schneider

A Pastelaria Litoral fica ao lado dos Doces Maquiné, e atrai veranistas em direção às praias

O caminho até o Litoral Norte do Rio Grande do Sul pode ser curto, para quem é de Porto Alegre, ou longo, para quem mora na Serra. Independentemente do tempo no carro, uma paradinha antes de chegar na praia faz parte da tradição do veraneio para muita gente. Djalma Souza, 49 anos, dono da Pastelaria Litoral, pouco antes da curva de entrada da Estrada do Mar, na RS-030, em Osório, se beneficia com esse hábito. Ele vende, em média, 2 mil pastéis por dia na temporada.
O caminho até o Litoral Norte do Rio Grande do Sul pode ser curto, para quem é de Porto Alegre, ou longo, para quem mora na Serra. Independentemente do tempo no carro, uma paradinha antes de chegar na praia faz parte da tradição do veraneio para muita gente. Djalma Souza, 49 anos, dono da Pastelaria Litoral, pouco antes da curva de entrada da Estrada do Mar, na RS-030, em Osório, se beneficia com esse hábito. Ele vende, em média, 2 mil pastéis por dia na temporada.
"De 12 de dezembro até 4 de janeiro, saíram 70 caixas. Cada caixa tem 600 pastéis. Ou seja, foram 42 mil em 22 dias", diz ele, após consultar suas anotações. O valor do lanche fica entre R$ 4,50 e R$ 12,00, dependendo do recheio, entre as 32 opções. O preferido de Djalma é o de estrogonofe com queijo. Mas, como ele mesmo avisa, gosto é algo muito pessoal.
Não foi Djalma quem abriu a pastelaria. Ele nem sabe ao certo quando isto ocorreu, embora tenha fotos do local na parede da época em que o ponto ainda era um puxadinho de madeira - "provavelmente há mais de 20 anos". Desde então, o espaço foi reformado, triplicado e teve outros proprietários.
LUIZA PRADO/JC
Há uma segunda unidade da Pastelaria Litoral do outro lado da estrada, que fica sob o comando da filha de Djalma, a Deise, que, daqui dois anos, terá a incumbência de cuidar de tudo. "Ela se formou em Administração de Empresas", credencia o pai, orgulhoso com as conquistas que vem acumulando com as vendas na beira da estrada e mirando a aposentadoria.
A unidade que fica no sentido de volta a Porto Alegre, inclusive, foi a primeira que Djalma comprou, há seis anos. Antes disso, ele tinha um depósito de gás, e fornecia para o dono da lanchonete que agora é sua. Por isso, ficou sabendo da oportunidade de compra.
Dois anos atrás, por cerca de R$ 900 mil, adquiriu a loja ao lado dos Doces Maquiné (essa que todo mundo enxerga quando dirige em direção ao mar). E, em março, prevê que terá quitado o investimento.
Quem pensa que a vizinhança é um incômodo - já que o Maquiné também vende pastéis -, engana-se. "Aqui é o popular. Lá, é o dobro do valor. Mas tem que ter o Maquiné ali. Se eles fechassem, na temporada, eu não teria como atender toda a demanda sozinho", entende, contando que já recebeu ofertas de compra de seu terreno.
A fim de garantir que seu negócio não seja arrombado, Djalma mora no mesmo endereço do trabalho. E ele tem um conselho para quem, assim como ele, quer se instalar no meio do caminho. "Coloque na entrada e não na saída da praia. Na volta, o veranista já estourou o orçamento de consumo", ensina.
A Pastelaria Litoral funciona diariamente, das 6h30min às 22h (e até as 21h no inverno).
LUIZA PRADO/JC
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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