Foi pensando em uma alternativa mais criativa, dinâmica e de qualidade para playgrounds que Glauco Assumpção Pachalski, professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos e arquiteto, resolveu unir a paternidade com a profissão. Assim, desenvolveu a Casco de Gente, incubada no Tecnosinos.
A ideia do empreendimento surgiu de um desejo de fabricar brinquedos educativos para a filha Alice, de dois anos, depois de perceber a carência no mercado. "Tudo começou no final de 2016, quando fiz uma pequena casa para minha filha, como presente de aniversário. Alguns conhecidos se interessaram e se confirmou uma demanda. De lá para cá, a empresa está se estruturando", conta Glauco.
Segundo ele, os cascos foram pensados com um material de qualidade, que estimule a criatividade e o desenvolvimento de habilidades importantes para o aprendizado dos pequenos. Após receber o kit em casa, a modularidade permite que a estrutura seja ampliada e alterada.
"Nosso desejo é produzir produtos criativos, condizentes com o século 21 e levar a cultura da arquitetura e do design para as crianças. É inovador, pois traz essas premissas somadas à utilização de materiais ambientalmente corretos e à possibilidade de serem montados pelo próprio cliente com seu filho", explica.
Para as vendas, foi desenvolvido um site que possibilita ao cliente escolher entre diversos tipos de casco. Cada modelo leva o nome de um animal: tem casco tartaruga, gafanhoto, caracol, entre outros.
Após escolher e personalizar, o cliente recebe o kit em casa com as devidas orientações de montagem, podendo também alterar e ampliar ao longo do tempo.
Os valores variam de R$ 2 mil a R$ 4 mil. De acordo com Glauco, o custo benefício se torna alto devido a qualidade do material. "A escolha dos materiais e fornecedores passa por um padrão de durabilidade e segurança", afirma.