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Porto Alegre, segunda-feira, 30 de outubro de 2017.

Jornal do Comércio

Economia

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Notícia da edição impressa de 30/10/2017. Alterada em 29/10 às 22h37min

Arrematado por R$ 13 milhões em 2009, prédio da Corlac em Porto Alegre continua sem ocupação

Em novembro de 2009, a área antes ocupada pela extinta Corlac foi arrematada em leilão pela empresa Torre de Pedra Empreendimentos e Participações Ltda., sem concorrentes. O terreno foi adquirido por
R$ 13,610 milhões, apenas R$ 33 mil acima da proposta mínima, de
R$ 13,577 milhões. Oito anos depois, os mais de 10,3 mil metros quadrados localizados em área nobre na avenida Dom Pedro II, próxima à avenida Assis Brasil, seguem ociosos.
O local estava desativado há mais de 30 anos quando foi arrematado pela empresa. Conforme informações da Secretaria de Planejamento Municipal à época, um gravame destinava 30% do terreno à construção de uma praça e 20% à reserva verde. Em 2014, segundo informações da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, a proprietária do imóvel entrou com estudo de viabilidade urbanística modificando o formato da praça. "Antes, ficava no sentido do comprido no terreno. Da maneira que foi proposto, acredito que seria até mais proveitoso para a comunidade, um quadrado em uma esquina", comenta a coordenadora do escritório de licenciamento da pasta, Maria Cristina Cademartori.
A arquiteta enfatiza que a sinalização positiva foi dada em 2015, mas não houve sequência no processo que está arquivado. O estudo trata apenas de diretrizes e proposições, e, a essa altura, Maria Cristina julga pouco provável que haja seguimento. Além da praça, duas edificações de 444 mil metros quadrados, ou 18 pavimentos, com finalidade residencial e de serviços, comporiam o projeto.
O presidente da Associação dos Moradores do Bairro São João (Amobsj) em 2009, Antônio Roberto Vigne, lamenta que o terreno siga sem utilização. A intenção dos moradores era que, no local onde está gravada a praça no Plano Diretor, houvesse um centro de lazer e ação social. "Sai um encanamento da área do Dmae direto para lá; até mesmo os bombeiros se beneficiariam do nosso projeto", recorda Vigne.
A empresa compradora foi contatada pela reportagem, que não obteve respostas sobre o futuro do prédio até o fechamento desta edição.
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