Carina Evangelista Becker e Dyego Matielo, da La�o Espl�ndido Carina Evangelista Becker e Dyego Matielo, da La�o Espl�ndido Foto: M Liotti/M Liotti/Divulga��o/JC

Empreendedores abrem loja de la�os na Capital

Eles dizem por que resolveram apostar em um mercado t�o espec�fico

Abriu, há três meses, no Shopping Iguatemi de Porto Alegre, uma loja de laços para cabelo, a Laço Esplêndido. A marca, criada pelo casal de empresários Carina Evangelista Becker, 26 anos, e Dyego Matielo Lemos, 34, oferece mais de 40 modelos voltados para crianças, entre presilhas, tiaras, faixas para bebês e coláveis.
Nesta entrevista, Dyego fala dos motivos que os levaram a apostar suas fichas num segmento tão específico e como se prepararam para empreender, uma vez que ele é formado em Odontologia e ela, em Direito.
E a empresa prepara sua ampliação. A segunda loja será inaugurada no dia 28 de setembro, no shopping Praia de Belas, e uma terceira deve ser aberta no ParkShoppingCanoas. A expectativa de faturamento mensal com as três lojas em 2017 é de R$ 200 mil. Para 2018, a meta é chegar a 10 lojas em três estados.
GeraçãoE - O que os levou a acreditar que uma marca de laços de cabelo seria um negócio rentável?
Dyego Lemos - Os acessórios infantis são deixados para trás nas grandes redes e grandes marcas. Existe uma dificuldade de encontrar produtos bem acabados e de bom gosto nesse nicho, e as mães não poupam energia nem dinheiro para embelezar suas crianças. Uma roupa simples com um acessório diferenciado pode construir um look incrível com preço acessível. Além do público infantil, vemos muitas adultas formadoras de opinião usando acessórios lúdicos como peças-chave para dar leveza e até um toque de ternura em seus looks. Rentabilidade seria o resultado de sermos diferentes de tudo que o mercado oferece. Tudo pode ser rentável, desde que enquadrado no público certo e local certo.
GE - Como vocês se prepararam para empreender?
Dyego - O negócio não foi uma imposição do tipo: "ok, não quero mais trabalhar na área e agora quero empreender". A coisa aconteceu ao natural. Descobrimos coisas nesse processo de introdução ao business que já fazíamos sem mesmo ter know how na área. Como exemplo, a informal pesquisa de mercado para nossa entrada no Iguatemi. Georreferenciamos nosso público sem ao menos saber o quão fundamental é isso na abertura de um negócio. Sentimos muita falta da formação na área de negócios, por isso estamos investindo bastante em conhecimento e suporte.
GE - O que aprenderam sobre o mercado infantil?
Dyego - Este mercado é inesgotável. São infinitas possibilidades e tendências que surgem no dia a dia. Crianças têm gostos próprios, com a peculiaridade de não pagarem a conta (cada consumidor, na verdade, são dois, o que torna tudo mais empolgante na estratégia de venda).
GE - Vocês começaram em feiras e agora estão em um shopping. O que levaram da rua?
Dyego - Que a personalização do atendimento é o maior diferencial que podemos ter. Cada pessoa tem uma maneira de abordagem, e todo consumidor quer se sentir único.
M Liotti/Divulgação/JC
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