Ela abriu um instituto de ilustrações no Nordeste

Artista argentina se destaca no ramo da ilustração


Ela abriu um instituto de ilustrações no Nordeste

A artista argentina Anabella López participou da Feira do Livro no dia 31 de outubro, em uma agenda voltada ao público infantil, juvenil e docente. Na atividade, contou a história de sua obra vencedora do prêmio Jabuti de 2015 na categoria Ilustração Infantil, A Força da Palmeira. No ano passado, Anabella virou uma referência em empreendedorismo no ramo, ao fundar, em conjunto com a ilustradora brasileira Rosinha Campos, a Usina de Imagens, no Recife.
A artista argentina Anabella López participou da Feira do Livro no dia 31 de outubro, em uma agenda voltada ao público infantil, juvenil e docente. Na atividade, contou a história de sua obra vencedora do prêmio Jabuti de 2015 na categoria Ilustração Infantil, A Força da Palmeira. No ano passado, Anabella virou uma referência em empreendedorismo no ramo, ao fundar, em conjunto com a ilustradora brasileira Rosinha Campos, a Usina de Imagens, no Recife.
O projeto é o primeiro curso de formação de ilustradores do Brasil, em que Anabella acumula as funções de professora e de coordenadora.
A artista é natural de Buenos Aires, filha de pais separados e de família simples. Sua mãe era faxineira e seu pai, comerciante.
A partir de suas notas e do rótulo de boa aluna, a jovem era tida como uma "esperança da família", mas a escolha pela faculdade de Design Gráfico teve um baque negativo em casa inicialmente.
Para cursar a faculdade, precisou ajudar na renda familiar. Trabalhava oito horas por dia e, à noite, frequentava a Universidade de Buenos Aires.
Quando questionada sobre as razões pelas quais seguiu em frente, a autora diz que "tinha a certeza de que ia chegar onde queria". Desde o início de sua carreira no mundo gráfico, Anabella atingiu conquistas pessoais.
Através da indicação de uma professora, conseguiu um emprego numa das maiores e mais concorridas agências de design da Argentina.
Mesmo com pouco tempo para estudar, logo após estar formada, entrou para o meio acadêmico como docente, aos 22 anos, na mesma universidade onde havia estudado. A ilustradora afirma que o essencial para os artistas alcançarem seus objetivos é criatividade, força e trabalho.
"Criatividade é o que salva a América Latina. Procurar uma outra solução, sair pela tangente. Depois, força. Muita força. Acreditar no que se quer fazer e se manter firme. E, por último, trabalho. Eu não acredito tanto no talento. Você tem que estudar, ler, não se pode ser artista sem ler sempre o dobro", considera ela.
Sua vinda para o Brasil começou com trabalhos de ilustração através da editora Pallas, a qual havia chamado Anabella para trabalhar na obra A Menina Que Perdeu As Cores, em 2013. A partir daí, ela começou a expandir sua experiência como ilustradora nas terras brasileiras e hoje conta com mais de 15 participações em obras com suas ilustrações. A Força da Palmeira foi sua primeira totalmente autoral no Brasil.

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