Mauro Belo Schneider

Quando criou a Cuadrado, Vicky Fernandez achou que a atividade seria uma segunda ou terceira fonte de renda. Virou a principal!

Eternizar imagens e textos em quadrados vira principal negócio de empreendedora

Mauro Belo Schneider

Quando criou a Cuadrado, Vicky Fernandez achou que a atividade seria uma segunda ou terceira fonte de renda. Virou a principal!

Vicky Fernandez, 47 anos, queria compartilhar seus olhares através de uma mistura entre fotografia, design, poesia, arte e humor. Por isso, criou a Cuadrado, uma linha de quadrados de madeira com acabamento manual. Há diferentes tamanhos: 20x20x4cm (clássico), 10x10cm e mini, com aplicação de imagens autorais ou personalizadas. Eles podem ser pendurados na parede - como quadros - ou colocados sobre mesas, móveis ou estantes.
Vicky Fernandez, 47 anos, queria compartilhar seus olhares através de uma mistura entre fotografia, design, poesia, arte e humor. Por isso, criou a Cuadrado, uma linha de quadrados de madeira com acabamento manual. Há diferentes tamanhos: 20x20x4cm (clássico), 10x10cm e mini, com aplicação de imagens autorais ou personalizadas. Eles podem ser pendurados na parede - como quadros - ou colocados sobre mesas, móveis ou estantes.
“A ideia surgiu junto com minha primeira exposição fotográfica, em 2013, onde percebi que havia um mercado para fotos. Porém, se fossem muito grandes ou caras, o interesse seria apenas para uso pessoal e não haveria muita chance de vender de novo para o mesmo cliente. Queria, de alguma forma, que as imagens pudessem ser um presente ou um elemento de decoração mais versátil”, descreve ela.
Atualmente, as peças são montadas com fotos enviadas pelos clientes ou com as mais de 3000 imagens do banco da empresa. Até agora, colaboram mais de 70 autores, de estudantes a empresários, de designers premiados a artistas nacionais e estrangeiros.
E não é a primeira vez que Vicky, formada em Informática, com MBA em Gestão, tem uma atitude empreendedora. “Num verão, quando tinha 6 anos, queria tomar banho de piscina no clube e meus pais não tinham o valor do exame médico. Saí batendo de porta em porta no bairro vendendo produtos de limpeza para conseguir o dinheiro. Aos 20 anos, já formada em Informática, tinha minha segunda empresa de TI, da qual fui sócia por outros 20 anos. Também tive uma petshop, organizei eventos e fiz consultorias”, lista.
Há três anos, ela pilota a Cuadrado, que era para ser uma segunda ou terceira fonte de renda. Acabou, no entanto, se tornando sua principal ocupação. O volume de vendas é variável, dependendo das datas especiais.
Como atua na área de brindes corporativos, o negócio já teve pedidos de até 1 mil “cuadrados” para uma única construtora que os entregou como boas-vindas aos proprietários que recebiam as chaves de um empreendimento.
“Também participamos de campanhas em grandes sites como Westwing, onde as peças para colorir fizeram sucesso. Nosso mercado é ilimitado, atendemos desde o cliente final, que nos manda fotos via WhatsApp para fazer um kit de mini cuadrados, o fotógrafo que quer fazer uma exposição até a empresa que precisa de um brinde para uma ocasião especial. Desenvolvemos soluções personalizadas conforme a necessidade e o orçamento”, afirma. As peças são vendidas por e-commerce (cuadrado.com.br), em feiras ou em lojas revendedoras.
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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