Niágara Braga

Com a valorização da Publicidade nas plataformas virtuais, profissionais mudam processos e táticas

Publicitários buscam proximidade com cliente como estratégia de negócio

Niágara Braga

Com a valorização da Publicidade nas plataformas virtuais, profissionais mudam processos e táticas

Na onda das mudanças provocadas pela tecnologia e relevância das mídias digitais, as agências de Publicidade e Propaganda passam por reformulações. Em Porto Alegre, o Grupo Preza (uma união de três empresas: a Preza, que planeja e produz conteúdo, a Ouve.me, que trabalha com o relacionamento com os clientes, e a Coisa Filmes, que realiza produção audiovisual) aposta num modelo que aproxima o cliente final dos profissionais, sem intermediários.
Na onda das mudanças provocadas pela tecnologia e relevância das mídias digitais, as agências de Publicidade e Propaganda passam por reformulações. Em Porto Alegre, o Grupo Preza (uma união de três empresas: a Preza, que planeja e produz conteúdo, a Ouve.me, que trabalha com o relacionamento com os clientes, e a Coisa Filmes, que realiza produção audiovisual) aposta num modelo que aproxima o cliente final dos profissionais, sem intermediários.
Eduardo Lilja, 32 anos, Fernanda Amaral, 31, Artur Kerschner, 27, Cintia Loureiro, 31, e Gabriel Von Doscht, 32, migraram do mercado tradicional para a nova empreitada.
A tática do Grupo Preza acaba gerando um serviço mais econômico, já que os custos são calculados apenas pelos projetos, não incluindo a bonificação por volume (BV) - pagamento de um bônus às agências, proporcional ao investimento total feito pelos seus clientes em um determinado veículo.
A mentalidade do time, além da maneira de cobrança, se difere no dia a dia. No projeto coletivo, eles cultivam um clima "flexível" e "livre", valorizando os colaboradores. "Preferimos dar responsabilidade em vez de cobrar horário, e está funcionando. Se já terminou as tarefas, pode ir embora, fazer o que quiser", explica Fernanda. "Nas agências, às vezes, é difícil inovar, pela burocracia. Isso também desestimula", completa Von Doscht.
Vinicius Mano, professor de Publicidade e Propaganda da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), trabalhou por 12 anos no mercado e acredita que um dos principais problemas do setor é justamente a forma de cobrança. A famosa BV estaria perdendo espaço devido as novas mídias.
Atualmente, as plataformas digitais já são utilizadas para a veiculação de 67% das peças produzidas, enquanto a TV aberta recebe 93% delas, as revistas, 16% e os jornais, 73%, conforme pesquisa da Federação Nacional das Agências de Propaganda. "O que paga a agência é a comissão. Mas não é preciso usar a mídia em massa para tudo", comenta Mano.
Niágara Braga

Niágara Braga 

Niágara Braga

Niágara Braga 

Leia também

Deixe um comentário