É o caso da
Chabón Pancheria. Como se não bastasse, c
habón é uma expressão portenha para parceiro,
brother, relativa à amizade. Disso, Lucas Alencar, 27 anos, Paulo Mello, também 27, Ricardo Coser, 35, e Adriano Forn, 33, entendem bem. Os quatro, que são amigos e colegas de trabalho, se juntaram para abrir a empresa, que opera em eventos pelo Estado com carrinho de panchos uruguaios.
A inspiração veio da afinidade pelo Uruguai, que Alencar e Forn visitavam com frequência. Como os quatro mantêm seus empregos em uma grande empresa de tecnologia, precisavam que o negócio só operasse no fim de semana. Conforme a necessidade, as linhas da empresa foram se delimitando.
No início, em janeiro, atendiam apenas familiares e amigos. "A gente comia pancho no Uruguai, é um produto fácil de fazer. E vimos que poderíamos fazer de uma forma diferente, então montamos com a nossa cara", conta Alencar. Todos os produtos são nacionais e os molhos - chimichurri, de tomate e mostarda - são preparados por eles, ao toque sulista das bandas de cá. Os guris investiram R$ 15 mil no total - valor que foi dividido por quatro. Para o fim do ano, projetam a operação de mais um carrinho.
Pancho neles!