Roberta Fofonka

Proposta do Cadê Amélia nasceu por causa de uma demanda do público

Estúdio de tatuagem só para mulheres abre em Porto Alegre

Roberta Fofonka

Proposta do Cadê Amélia nasceu por causa de uma demanda do público

Inicialmente, a tatuadora Brenda Sloczuk, 22 anos, e os sócios Raviel Carvalho, 25, Juliana Cunningham, 29, e Lara Almeida, 18, não tinham objetivo de abrir um estúdio de tatuagem voltado para um público específico. Então, por que abrir um que só atende mulheres? A resposta para esta pergunta veio de uma demanda pontual.
Inicialmente, a tatuadora Brenda Sloczuk, 22 anos, e os sócios Raviel Carvalho, 25, Juliana Cunningham, 29, e Lara Almeida, 18, não tinham objetivo de abrir um estúdio de tatuagem voltado para um público específico. Então, por que abrir um que só atende mulheres? A resposta para esta pergunta veio de uma demanda pontual.
Quando pensaram em abrir um estúdio, fizeram primeiro um teste em um espaço de coworking da Capital. Dele, a constatação: o público que queria tatuar-se com Brenda era majoritariamente formado por mulheres. Outro espanto: a maioria delas, residentes da Zona Sul. E foram necessários só quatro dias para fechar um mês inteiro da agenda de Brenda. Daí, surgiu a cara do Cadê Amélia, que fica na Cristal Tower, prédio comercial dentro do terreno do BarraShoppingSul (avenida Diário de Notícias, 400).
“Se não tivéssemos apostado neste diferencial, seríamos um estúdio usual, como tantos outros”, pondera Raviel. No entanto, a descoberta despertou um novo jeito de pensar o negócio, baseado na experiência de adquirir uma tatuagem. “A ideia é prover um espaço em que a cliente se sinta segura e acolhida, do início ao fim”, conta Juliana. Com vista para o Guaíba, no dia-a-dia do Cadê Amélia só transitam mulheres. Nos horários de atendimento, Raviel nem aparece, faz tudo no backstage. Segundo eles contam, o público é de perfis muito variados, e bastante gente procura para ter a experiência de registrar a primeira tatuagem.
Após o atendimento, a cliente leva pra casa um kit de cuidados, com sabonete hipoalergênico, pomada e informativo para cuidar da cicatrização.
Aberto desde o final de março, hoje ao todo são três artistas tatuando lá – todas mulheres, claro. Além do mais, o espaço oferece a opção de marcar a tattoo para qualquer horário, do dia ou da noite. Uma das preocupações da equipe é dar o aparato necessário para que as tatuadoras se preocupem apenas com a execução dos desenhos e das tatuagens – o estúdio cuida dos orçamentos, da garantia de agenda, dos materiais. O preço mínimo é de R$ 150,00, e a cobrança é por trabalho, não por hora. (É possível fazer uma simulação do valor no site do Cadê Amélia.) A empresa estuda transformar a proposta em franquia, e está atrás de investidores.
 Geração E,  studio de tatuagem Cadê Amélia,  só para mulheres    na foto: Raviel Carvalho, Juliana Cunninghan, Brenda Sloczuk e Lara Almeida
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