A 18ª edição do prêmio Marcas de Quem Decide, que acontece na próxima terça-feira (8), no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, apresentará uma novidade motivada pelo lançamento do GeraçãoE: a inclusão da categoria Apoio ao Empreendedor no levantamento.

Na entrevista a seguir, Paulo Di Vicenzi, diretor da Qualidata, fala sobre os detalhes do projeto realizado pelo Jornal do Comércio, em parceria com a empresa. A pesquisa busca reconhecer as marcas mais lembradas e preferidas dos consumidores e os vencedores serão anunciados no evento.

Paulo Di Vicenzi - Com esta inclusão, o projeto Marcas de Quem Decide reflete a importância que o empreendedor, cada vez mais, tem no mercado. Várias iniciativas têm sido precedidas nesse sentido, e como o Marcas é um projeto que tem a pretensão de acompanhar as mudanças de seu tempo, chegou-se à conclusão que avaliar marcas que possam prover o empreendedorismo tem relevância nesse momento. É um setor muito especial.

Di Vicenzi - O projeto Marcas de Quem Decide ouve gestores de negócios e não induz as pessoas a nenhum tipo de resposta, elas são espontâneas. O que se apresenta é o nome do setor para que o entrevistado possa citar as marcas que lhe ocorrem espontaneamente, tanto na lembrança quanto na preferência. Os entrevistados citam livremente sobre as marcas que têm condições. Qualquer marca está no páreo.

Di Vicenzi - Nós estamos passando, há algum tempo, por um cenário econômico onde o emprego vem sendo fortemente impactado, com dificuldades. E se não há emprego, você mesmo tem de construir a sua oportunidade de negócio. O que ocorre é que muita gente se apresenta a uma pretensa posição de empreendedor, mas está buscando isso por necessidade e não por oportunidade. Os negócios mais sólidos no mercado atendem a uma oportunidade, uma demanda. É muito importante que aqueles que tentem empreender estejam atentos às oportunidades de negócio.

Di Vicenzi - Um dado que acho importante relativo a esta pesquisa é o índice de pessoas que não opinam a respeito das marcas. Isto é, quando não lembraram ou disseram não ter uma marca de preferência. Na categoria Apoio ao Empreendedor, temos 29,2% que não lembraram e 30,7% que não têm uma marca preferida. Ou seja, é um terço dos entrevistados tendo dificuldade de associar um nome ao desenvolvimento do empreendedorismo. Existe ainda um espaço a ser preenchido por organizações que se dediquem ao empreendedorismo.