Leonardo Pujol

Aplicativo opera desde a tarde desta quinta na capital gaúcha. Gerente da empresa diz apostar no sucesso do serviço

Ceder seria um ato de covardia, diz Uber sobre polêmica em Porto Alegre

Leonardo Pujol

Aplicativo opera desde a tarde desta quinta na capital gaúcha. Gerente da empresa diz apostar no sucesso do serviço

No momento exato em que a Uber começou a operar em Porto Alegre, Guilherme Telles, gerente-geral do serviço no Brasil, era sabatinado pela equipe do GeraçãoE e do Jornal do Comércio. Eram 15h de quinta-feira (19) – uma tarde quente na Capital. Durante a conversa, Guilherme se mostrou confiante, mesmo com toda a polêmica que envolve o aplicativo. “Se a gente ceder às críticas, será um ato de covardia”, disse ele. A entrevista estará disponível na próxima edição impressa do GeraçãoE.
No momento exato em que a Uber começou a operar em Porto Alegre, Guilherme Telles, gerente-geral do serviço no Brasil, era sabatinado pela equipe do GeraçãoE e do Jornal do Comércio. Eram 15h de quinta-feira (19) – uma tarde quente na Capital. Durante a conversa, Guilherme se mostrou confiante, mesmo com toda a polêmica que envolve o aplicativo. “Se a gente ceder às críticas, será um ato de covardia”, disse ele. A entrevista estará disponível na próxima edição impressa do GeraçãoE.
De acordo com Guilherme, as viagens serão feitas na modalidade Uber X, 30% mais econômica que o sofisticado Uber Black. O preço de partida custa R$ 3,00, somando R$ 0,25 a cada minuto e R$ 1,45 a cada quilômetro rodado. O valor mínimo da viagem é de R$ 8,00. 
O pagamento é feito diretamente pelo cartão de crédito cadastrado no nome do cliente – não havendo troca de dinheiro nos carros. O passageiro ainda recebe, no final da corrida, um e-mail informando os detalhes do trajeto e do preço.
A previsão é que o serviço seja concorrido ao menos nos próximos dois meses. “Será natural ter mais demanda do que oferta nesse primeiro momento”, diz ele, que não especificou o número de carros atuando em Porto Alegre.
 
O Uber começou a funcionar agora em Porto Alegre, e o #GeraçãoE está com o gerente-geral da plataforma no Brasil, Guilherme Telles.
Posted by Geração E on Quinta, 19 de novembro de 2015
Para ser motorista na empresa, o candidato passa por uma série de verificações. Os selecionados, inclusive, podem ter outro emprego. Segundo Guilherme, a Uber pode ser uma forma tanto integral quanto parcial de renda. “Existe a liberdade e a flexibilidade para dirigir a hora que quiser e quando quiser”, diz.
Aos motoristas que começam hoje, a Uber ofereceu o desconto total da taxa de serviço cobrada (25%), além de incentivos aos que cumprirem determinadas metas. Para se candidatar, o motorista deve entrar no site parceirospoa.com.
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), que regulamenta o serviço de trânsito na Capital, manifestou-se contrária à operação da Uber. Guilherme, no entanto, diz que está disposto a conversar com o Município para encontrar a melhor forma de conduzir o serviço. “Não somos motoristas de um serviço público, como os táxis. Somos motoristas de um serviço particular”, comenta ele, sobre a polêmica. Por enquanto, a EPTC trata a Uber como um transporte clandestino.
Porto Alegre é a quinta cidade brasileira a ter os serviços da Uber. “Queremos transformar a cidade num lugar melhor, com o motorista e o passageiro satisfeitos. Se estou cumprindo com minha missão, por que vou parar?”, questiona.
O app opera no Brasil desde maio de 2014, quando começou pelo Rio de Janeiro. Depois avançou por São Paulo (junho) e Belo Horizonte (novembro), até chegar em fevereiro deste ano em Brasília. No site da empresa, há vagas para funções operacionais e gerenciais para todas essas cidades, além de Recife, no Pernambuco, – que ainda não implantou o serviço.
Atualmente, a Uber conta com 700 mil usuários no Brasil e 7 mil motoristas cadastrados. 
>> Amanhã, o Jornal do Comércio tará toda a repercussão do lançamento na Capital.
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