Reunir todas as funcionalidades necessárias para o gerenciamento do franchising: esse é o objetivo de quatro jovens de Porto Alegre com a
Central do Franqueado. Criada em maio de 2015, a startup atende franquias - e também redes em expansão - por meio de um software customizável. As ferramentas incluem seção de pedidos, chat institucional e plataforma de auditorias, todas elas facilitando a comunicação entre as lojas.
A história da startup começou - como grande parte dos negócios inovadores - de uma necessidade. A Vita Juice, marca de alimentos saudáveis, estava à procura de uma solução que otimizasse todos os processos de gerenciamento. "Foi desenhando essa plataforma que surgiu a ideia de atender o vasto mercado das franquias", conta Rodrigo Prates.
Ele e o amigo João Carlos Cabral deram o pontapé inicial. São eles os responsáveis pela parte técnica do software atualmente. Em julho, a jornalista Priscila Daniel se juntou à equipe para auxiliar na Comunicação. O administrador Dario Ruschel completou a equipe para atuar no Marketing.
A plataforma, que não tem custo de implantação, é on-line e pode ser acessada de qualquer local com Wi-Fi. O sistema funciona como um SaaS (Software as a Service), por meio de planos de contratação e pagamento de mensalidade.
São quatro funcionalidades disponíveis. Na CAF, a Central de Atendimento ao Franqueado, é possível organizar a comunicação da franquia. No Operacional são centralizados os manuais e treinamentos da rede - todos por categorias, com armazenamento seguro na nuvem. No módulo de Compras, são enviadas ordens de serviços e pedidos automaticamente para os fornecedores homologados. Por fim, a seção de Qualidade realiza auditorias, elabora checklists e personaliza questionários.
O investimento inicial no negócio foi de aproximadamente R$ 20 mil. Em seis meses, a Central do Franqueado já conta com oito clientes - como a transportadora Carretos e Cia e outra rede saudável, a Balanceado. "A gente espera que até o final de 2016 tenhamos 50 clientes", almeja Ruschel.
Por enquanto, a Central do Franqueado não busca investidores. "A gente até pode conversar, mas não vamos pedir valores ou coisas assim. Queremos crescer com nossas próprias pernas", expõe Priscila.