Leonardo Pujol

A empresária Karine Camejo aproveitou a experiência que teve na Austrália para realizar o sonho de infância

Valkiria Café traz cultura takeaway a Porto Alegre

Leonardo Pujol

A empresária Karine Camejo aproveitou a experiência que teve na Austrália para realizar o sonho de infância

O DNA empreendedor ficou evidente ainda quando criança. Aos nove anos, Karine Camejo pediu um favor à mãe: alugar uma banca na feira de Páscoa da escola para vender chocolates. O legal é que a iniciativa da garotinha, mesmo ousada, foi um sucesso: Karine vendeu todos os bombons que expôs. Tanto que voltou no ano seguinte para oferecer os chocolates. Hoje, aos 31 anos, o empreendedorismo ainda aflora em Karine. Não com uma banquinha de chocolate, mas com uma inovadora cafeteria localizada na zona norte de Porto Alegre, o Valkiria Café.
O DNA empreendedor ficou evidente ainda quando criança. Aos nove anos, Karine Camejo pediu um favor à mãe: alugar uma banca na feira de Páscoa da escola para vender chocolates. O legal é que a iniciativa da garotinha, mesmo ousada, foi um sucesso: Karine vendeu todos os bombons que expôs. Tanto que voltou no ano seguinte para oferecer os chocolates. Hoje, aos 31 anos, o empreendedorismo ainda aflora em Karine. Não com uma banquinha de chocolate, mas com uma inovadora cafeteria localizada na zona norte de Porto Alegre, o Valkiria Café.
Depois de se formar em Administração e com experiência em marketing de diversas empresas de renome, Karine amadureceu o projeto que sempre sonhou: o de gerenciar um negócio próprio. O “empurrão” veio depois de duas viagens à Austrália.
Na primeira vez, em 2006, Karine e o marido, o designer Guilherme Camejo, trabalharam em restaurantes e cafés por seis meses para melhorar a fluência no inglês. Na segunda vez, no final de 2008, voltou para a terra do canguru para cursar MBA.
Quando voltou novamente, em 2010, Karine começou a estruturar o projeto de uma cafeteria à la australiana – é hábito comum, na Austrália, as pessoas fazerem a primeira refeição do dia na rua. “A cultura do café e do sistema 'to go' estão muito desenvolvidas por lá”, ela conta.
Valkiria Café/Divulgação/JC
Esse sistema, que se explique, se assemelha ao takeaway: permite sair do restaurante degustando a bebida em copos térmicos – tendência que a rede norte-americana Starbucks praticamente globalizou. O projeto só saiu do papel quatro anos depois, em 14 de abril de 2014 – o Dia Internacional do Café. Data melhor não havia.
Fredy Vieira/JC
O Valkiria Café é uma espécie de extensão da marca Valkiria Inteligência Criativa, empresa de consultoria e projetos em Design que o marido de Karine tem com outros sócios. As operações são distintas, mas seguem a mesma filosofia do "fazer bem feito". A cafeteria, que fica na avenida Carlos Gomes, 604, possui ambiente inspirador, amplo e prático – é fazer o pedido e sair degustando.
Quem quiser, pode consumir no local, que conta com mesas internas e externas, bancadas e hall. Ela não revela o valor investido, mas diz que uma cafeteria no mesmo estilo custa cerca de R$ 200 mil. “Eu ainda consegui economizar bastante porque alguns materiais eu mesmo fiz”, diz ela, apontando para o balcão feito de contêiner.
No cardápio, cafés, frapês, smoothies, sanduíches, saladas, salgados e doces. Há ocasiões em que ela oferece produtos especiais, como no caso do Quadrado de Bergamota, bolinho com o sabor da fruta símbolo do inverno gaúcho coberto de glacê - que ela vendeu durante os meses de agosto e setembro.
Karine diz que atende de 200 a 300 pessoas por dia – o que poderia ser mais, na visão dela, não fosse a resistência do público para o estilo takeaway. “Talvez o nosso sistema ainda intimide um pouco as pessoas. Pensei que teria o retorno do investimento mais rápido”, avalia ela, fazendo um cálculo de cabeça. “Acho que leva mais uns três anos”, sorri.
Fredy Vieira/JC
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