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ELEIÇÕES

- Publicada em 20 de Julho de 2012 às 00:00

TSE prevê que candidatos vão gastar R$ 30 milhões


Jornal do Comércio
A previsão de gastos na campanha dos sete candidatos à prefeitura de Porto Alegre soma um total de R$ 30,6 milhões. A informação divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) supera a soma dos pleitos disputados em 2008, quando oito candidatos fizeram estimativa de R$ 19,2 milhões de gastos, e em 2004, quando o montante dos nove candidatos chegou a R$ 21 milhões. Em todo o Brasil, os gastos para a disputa da prefeitura das 26 capitais supera R$ 1,2 bilhão.
A previsão de gastos na campanha dos sete candidatos à prefeitura de Porto Alegre soma um total de R$ 30,6 milhões. A informação divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) supera a soma dos pleitos disputados em 2008, quando oito candidatos fizeram estimativa de R$ 19,2 milhões de gastos, e em 2004, quando o montante dos nove candidatos chegou a R$ 21 milhões. Em todo o Brasil, os gastos para a disputa da prefeitura das 26 capitais supera R$ 1,2 bilhão.
Em Porto Alegre, quatro dos sete candidatos têm orçamentos que ultrapassam R$ 1 milhão. Segundo o TSE, José Fortunati (PDT) estima gastar R$ 10,5 milhões, seguido por Adão Villaverde (PT), com R$ 8 milhões; Manuela d’Ávila (PCdoB), com R$ 6,8 milhões, e Wambert Di Lorenzo (PSDB), com R$ 4 milhões. A campanha de Jocelin Azambuja (PSL) prevê R$ 900 mil, Roberto Robaina (P-Sol), R$ 300 mil e Érico Corrêa (PSTU), R$ 100 mil.
Os dois candidatos que participaram de coligações nas eleições de 2008 registraram diferença consideráveis nas estimativas. Há quatro anos, a comunista Manuela d’Ávila apresentou ao TSE uma previsão de gastos R$ 3,5 milhões, valor próximo à metade do previsto para este ano. Já o pedetista José Fortunati, que concorria a vice-prefeito de José Fogaça (PMDB), estava na coligação que previu gastos de R$ 3,2 milhões, valor duas vezes menor ao apresentado em 2012.
Ainda em 2008, a candidatura do PT, liderada pela hoje ministra Maria do Rosário, estimou gastos de R$ 4,8 milhões, pouco mais do que a metade do previsto pelo partido atualmente. Já o PSDB tinha como candidato Nelson Marchezan Júnior e previu R$ 1,5 milhão, o que representa cerca de um terço do estimado para 2012. A candidatura do PSTU, com Vera Guasso, teve gastos estimados em R$ 50 mil, o dobro do previsto neste ano pelo partido.
O P-Sol é o único partido que apresentou redução no valor de gastos previstos na comparação com a eleição anterior. Em 2008, a candidatura de Luciana Genro tinha um orçamento estimado em R$ 700 mil, o equivalente a mais do que o dobro deste ano. O DEM previu R$ 5 milhões para a campanha de Onyx Lorenzoni, em 2008, mas neste ano não lançou candidato e coligou com Fortunati. O PHS, de Carlos Gomes, estimou R$ 500 mil, mas, no pleito deste ano, decidiu se aliar à candidatura de Manuela.
Em outras capitais brasileiras, como São Paulo (SP), a disputa pela prefeitura terá valores superiores. Os 12 candidatos que concorrem na capital paulista estipularam gastos que somam R$ 341,5 milhões. Já em Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR), oito candidatos estimam gastos de até R$ 80,7 milhões e R$ 71,15 milhões, respectivamente.
Conforme a Lei das Eleições (Lei 9504/97), o Congresso tinha o prazo de até 10 de junho para fixar, através de legislação, os limites de gastos para cada cargo em disputa nas eleições de 2012. Como não houve elaboração de lei específica, foi permitido a cada candidato ou partido estabelecer o limite de gastos para a campanha e comunicar a Justiça eleitoral, no ato de registro da candidatura.
Entretanto, o uso de recursos acima do limite informado sujeita o candidato à multa, que varia de 5 a 10 vezes o valor em excesso. Conforme a Lei Complementar 64/90, o responsável também pode responder por abuso de poder econômico.

Tribunal confirma multa a Manuela d’Ávila

O pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul rejeitou recurso do PCdoB e da candidata à prefeitura de Porto Alegre, Manuela d’Ávila, que questionava decisão tomada pelo juiz eleitoral da 159ª Zona Eleitoral, Amadeo Buttelli, em 1 de junho de 2012. A sentença havia considerado irregular a colocação de 50 outdoors pela cidade de Porto Alegre, alusivos aos 90 anos do PCdoB, e com a imagem de Manuela.

O material foi considerado propaganda eleitoral antecipada, já que foi divulgado antes do início da campanha, dia 6 de julho. Além disso, a utilização de outdoors não é mais permitida pela legislação eleitoral, conforme Butelli e os juízes do TRE destacaram. O julgamento ocorreu na tarde desta quinta-feira. A multa é de R$ 8,5 mil e deve ser paga de forma solidária pela candidata e seu partido.
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