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ELEIÇÕES 2012

- Publicada em 18 de Julho de 2012 às 00:00

Estudo indica siglas mais promissoras no Estado


Jornal do Comércio
Na disputa pelas prefeituras das cidades gaúchas com mais de 100 mil eleitores, as maiores chances de vitória estão com PT, PMDB e PDT, de acordo com avaliação da Arko Advice. A empresa pautou a análise pelos resultados das pesquisas já registradas no Tribunal Regional Eleitoral, pela popularidade dos atuais prefeitos, pelo comportamento dos eleitores e pelo tempo que a coligação terá no horário eleitoral gratuito em rádio e TV.
Na disputa pelas prefeituras das cidades gaúchas com mais de 100 mil eleitores, as maiores chances de vitória estão com PT, PMDB e PDT, de acordo com avaliação da Arko Advice. A empresa pautou a análise pelos resultados das pesquisas já registradas no Tribunal Regional Eleitoral, pela popularidade dos atuais prefeitos, pelo comportamento dos eleitores e pelo tempo que a coligação terá no horário eleitoral gratuito em rádio e TV.
Mantidas as condições atuais, o PT tem boas perspectivas de conquistar as prefeituras de Canoas, Pelotas, Gravataí, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Sapucaia do Sul, e o PMDB poderá vencer em Santa Maria e Rio Grande. O prognóstico é mais favorável para o PDT em Porto Alegre e em Caxias do Sul, onde o PMDB participa da coligação com os pedetistas.
Em relação à eleição de 2008, houve mudanças em alianças partidárias que podem ter grande impacto no resultado de outubro. Em Pelotas, a base de apoio do prefeito Fetter Júnior (PP) lançou dois candidatos, Eduardo Leite (PSDB) e Matteo Chiarelli (DEM), dividindo votos e aumentando as chances de segundo turno. Em Sapucaia do Sul, o PMDB, que fez oposição ao atual prefeito, Vilmar Ballin (PT), agora apoia sua reeleição.
Os novos arranjos entre os partidos têm reflexos também na disputa de 2014. O PMDB aliou-se, nas grandes cidades gaúchas, tanto com o PT, com o qual compõe o governo Dilma Rousseff (PT), quanto com o PDT. A avaliação da Arko Advice é que apoiar candidatos pedetistas é parte da estratégia de construção de alianças para disputar o Palácio Piratini daqui a dois anos, para cooptar uma legenda que compõe a base do governo estadual. Porém, o analista político Carlos Bellini salienta que “a rivalidade interna entre os grupos peemedebistas do senador Pedro Simon e do deputado federal Eliseu Padilha continua existindo” e que, embora exista o desejo de lançar candidato próprio a governador, “o PMDB não possui um candidato com a densidade eleitoral do governador Tarso Genro (PT)”.
Outra movimentação que pode respingar na eleição de 2014 são as candidaturas próprias do PCdoB em Caxias do Sul e, principalmente, na Capital. “Caso o partido supere o PT nessas cidades, valorizará seu passe na negociação com Tarso, criando problemas para o governador, que precisará também agradar ao PDT, partido estratégico na Assembleia para sua governabilidade”, avalia Bellini.
Uma vitória de Manuela d’Ávila (PCdoB) teria efeito sobre o futuro do PP. A senadora progressista Ana Amélia Lemos, que desde o início da corrida eleitoral apoiou Manuela, poderia fortalecer seu nome como possível candidata ao governo estadual.

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