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Coluna

- Publicada em 06 de Julho de 2012 às 00:00

Questão de prestígio


Jornal do Comércio
É fácil ver quem está bem com o governo. O líder do partido que está com uma boa relação com o Planalto geralmente consegue muito dinheiro. Para se ter uma ideia, o líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), conseguiu que fosse empenhado R$ 5,3 milhões em emendas parlamentares em 2012. Só as emendas dele foram responsáveis por 19,36% dos R$ 27,7 milhões liberados para os líderes. Já Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), líder da legenda com a segunda maior bancada na Câmara, ficou em 5º lugar, conseguindo empenhar apenas R$ 2,6 milhões. Já os líderes dos partidos que não estão na base, como o DEM, o PSDB, o PPS, o P-Sol e o PR, somados, conseguiram empenhar zero real.
É fácil ver quem está bem com o governo. O líder do partido que está com uma boa relação com o Planalto geralmente consegue muito dinheiro. Para se ter uma ideia, o líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), conseguiu que fosse empenhado R$ 5,3 milhões em emendas parlamentares em 2012. Só as emendas dele foram responsáveis por 19,36% dos R$ 27,7 milhões liberados para os líderes. Já Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), líder da legenda com a segunda maior bancada na Câmara, ficou em 5º lugar, conseguindo empenhar apenas R$ 2,6 milhões. Já os líderes dos partidos que não estão na base, como o DEM, o PSDB, o PPS, o P-Sol e o PR, somados, conseguiram empenhar zero real.
A pão e água
O cientista político da Universidade de Brasília Lucio Rennó, em seu artigo intitulado “O que é que o reeleito tem?”, aponta um fator de peso para reeleger parlamentares: as emendas. “O que importa para o parlamentar ter sucesso na reeleição é conseguir que o Executivo, de fato, implemente suas emendas e projetos locais, e não apenas aprove emendas na Lei Orçamentária Anual, esperando, com isso, garantir crédito e reconhecimento dos líderes e bases locais”, escreveu. Rennó apontou isso, algo que o governo já sabe. “Em relação às emendas parlamentares, o governo trata a oposição a pão e água e mantém os aliados mais problemáticos à distância. O 5º lugar, de Henrique Eduardo Alves, é uma espécie de castigo”, afirmou o cientista político da Universidade de Brasília Paulo Kramer.
Frente da suinocultura
Preocupados com a situação dos criadores de suínos, os deputados do PP Vilson Covatti e Luis Carlos Heinze, além da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), entregaram ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), um pedido para criar a Frente Parlamentar em Defesa da Suinocultura. Com a adesão de diversos parlamentares, a frente deverá ser lançada na próxima semana. “A classe dos suinocultores vive o pior momento da história. Sofre prejuízos com os altos custos de produção, baixo valor pago pelo suíno e também pelos embargos ao produto brasileiro por países importadores”, comentou Covatti, que será presidente da frente.
Errata
A coluna publicou, na quinta-feira, na nota “Presença em plenário” que houve 159 sessões deliberativas neste semestre. Até ontem, se contar apenas o primeiro semestre de 2012, foram 53 sessões. As outras 106 foram realizadas em 2011. Assim, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que teve 49,1% de presença em 2012, fica com 69,8% de presença nas 159 sessões.
Curta
O ex-sócio da construtora Delta Fernando Cavendish e o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) Luiz Antônio Pagot foram convocados a prestar depoimento na CPMI do Cachoeira.
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