Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

PROMOÇÃO

- Publicada em 06 de Julho de 2012 às 00:00

Crédito consciente precisa ser estimulado no Brasil


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
O consumo e o endividamento são contingências da vida contemporânea. Parcelar compras, pagar o financiamento do carro ou casa são movimentos comuns à população. Lidar com o equilíbrio entre orçamento e o volume de dívidas, porém, pode ser um grande desafio diante de um mundo onde o crédito está cada vez mais acessível e, apesar de uma trajetória decrescente, os juros continuam se somando às contas. Algumas alternativas para o cenário foram apresentadas nesta quinta-feira no 2º Congresso Sulbrasileiro de Crédito e Cobrança (Congrecred), realizado em Porto Alegre.
O consumo e o endividamento são contingências da vida contemporânea. Parcelar compras, pagar o financiamento do carro ou casa são movimentos comuns à população. Lidar com o equilíbrio entre orçamento e o volume de dívidas, porém, pode ser um grande desafio diante de um mundo onde o crédito está cada vez mais acessível e, apesar de uma trajetória decrescente, os juros continuam se somando às contas. Algumas alternativas para o cenário foram apresentadas nesta quinta-feira no 2º Congresso Sulbrasileiro de Crédito e Cobrança (Congrecred), realizado em Porto Alegre.
Um dos passos apontados como fomentador do crédito consciente é o Cadastro Positivo (CP). O presidente da Unidade de Negócios da Serasa Experian, Laércio Oliveira, explica que, quando o tomador de crédito percebe que há vantagens em manter as contas em dia, começa a ter consciência de que um bom histórico está interligado com a disciplina financeira. “Disciplinar os hábitos de consumo cria uma postura educativa”, observa Oliveira. A expectativa é que o cadastro comece a ser mais efetivo assim que for regulamentado.
O gestor comercial da CDL-Porto Alegre e da Boa Vista Serviços no Rio Grande do Sul, Paulo Borba, diz que, quando as instituições financeiras e lojas têm em suas mãos uma ferramenta que mede o nível de endividamento e o relacionamento dos clientes com duas dívidas, fica mais fácil evitar a inadimplência e, ao mesmo tempo, o superendividamento. “O bom pagador também pode estar endividado e a empresa negar o crédito, veremos isso acontecer com a efetividade do CP”, diz. “E conforme as negativas aparecerem, teremos mais um elemento de cultura financeira”, alega.
A presidente do Instituto de Desenvolvimento do Fornecedor (IDF-RS), Eunice Casagrande, sugere que as famílias comecem a ter uma gestão interna dos seus gastos e que saibam que podem administrar suas contas. A dirigente destaca que as instituições financeiras, muitas vezes, levam a culpa pelo superendividamento, enquanto o orçamento é particular. “Deve haver a democratização do crédito, mas há riscos, por isso a necessidade de verificar a capacidade de pagamento.” Segundo Eunice, o Brasil carece de programas de conscientização de crédito justamente em um período de estímulo ao consumo.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO