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Coluna

- Publicada em 28 de Junho de 2012 às 00:00

Briga por emendas


Jornal do Comércio
As emendas parlamentares vão continuar sendo motivo de briga entre o Executivo e o Legislativo. Isso porque o governo tem até o dia 7 de julho para liberar recursos para obras antes das eleições e o Planalto não quer liberar dinheiro. Os deputados e senadores então começam com um jogo de empurra. “Esperamos a liberação das emendas, o governo prometeu, mas não sei se vai cumprir”, disse o coordenador da bancada gaúcha, deputado Renato Molling (PP-RS). A frase dele mostra a falta de esperança dos parlamentares com as promessas do Planalto em relação às emendas.
As emendas parlamentares vão continuar sendo motivo de briga entre o Executivo e o Legislativo. Isso porque o governo tem até o dia 7 de julho para liberar recursos para obras antes das eleições e o Planalto não quer liberar dinheiro. Os deputados e senadores então começam com um jogo de empurra. “Esperamos a liberação das emendas, o governo prometeu, mas não sei se vai cumprir”, disse o coordenador da bancada gaúcha, deputado Renato Molling (PP-RS). A frase dele mostra a falta de esperança dos parlamentares com as promessas do Planalto em relação às emendas.
Um pouquinho e nada
Mesmo assim, os deputados têm esperanças. Isso porque algumas poucas emendas podem ser liberadas pelo governo antes do prazo. “Vai ser a mesma coisa do ano passado. O governo vai empenhar um pouquinho, em algumas coisas, vai prometer o resto, e nada”, reclamou o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS).
Orientação do Planalto
Por outro lado, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), colocou na pauta de votações diversos assuntos espinhosos. Projetos como a PEC 300 (que cria um piso para policiais militares), fator previdenciário, royalties de petróleo, entre outros, estão na Câmara para serem votados. Mas o Planalto deu um puxão de orelha nele. Maia já tinha até prometido votar os royalties ontem, mas a votação não teve quórum. “O presidente prometeu. Se não houve quórum é porque há orientação do Planalto para não votar”, comentou o presidente da Frente Parlamentar do Pré-Sal, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS). O que os deputados esperam em relação a esses projetos indigestos para o Executivo é a mesma coisa que aconteceu com a PEC 300 em 2010. Alguns deles vão ser postos em votação antes do período eleitoral. Passadas as eleições, esses projetos vão ser trancados.
Aniquilar a fiscalização
Enquanto isso, o Planalto tenta empurrar um projeto complicado para a Câmara: o Regime Diferenciado de Contratação para expandir o ensino público. Do mesmo jeito que fez com o PAC e com a Copa, o governo quer afrouxar as exigências da Lei das Licitações para compras que sejam direcionadas ao ensino público. A oposição não está gostando nem um pouco da idéia.
Abaixo o juridiquês
Um projeto de lei da deputada Maria do Rosário, do PT, atualmente ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, está servindo de norte para a elaboração do anteprojeto do novo Código Penal. A proposta de 2006 exige que as sentenças judiciais sejam elaboradas em linguagem simples, clara e direta, assim acabando com o “juridiquês”.
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