HUB chega para apoiar plano de TI das empresas

Com pouco mais de quatro meses de operação, já são seis clientes no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além de mais dez em prospecção. “Fazemos o diagnóstico e damos o aconselhamento sobre como as coisas podem ser encaminhadas”, explica o sócio-diretor da HUB, Guilherme Lessa, destacando que a HUB não executa os projetos da área de TI.

A ideia da empresa vem sendo maturada há algum tempo por Guilherme Lessa, que era CIO do Banco Matone, e Biagio Caetano, ex-Forjas Taurus. A eles se uniram recentemente André Correa, ex-AGCO e Carlos Leão, que era CIO do SESC-RS. Dentro de um modelo associativo, a expectativa é que novos profissionais possam ser integrados a HUB conforme forem aumentando os projetos.

Biagio destaca o fato de que são todos executivos de TI com mais de 20 anos de experiência no mercado e atuando dentro de uma visão construtiva. É um posicionamento que, segundo ele, não substitui o do CIO. “As empresas que contratam a HUB passam a ter acesso a um grupo de profissionais que já vivenciou inúmeras situações dentro do ambiente de tecnologia e que tem grande expertise em estratégia de gestão e de TI”, aponta.

Além de apoiar na escolha da melhor forma de conduzir os projetos, eles podem ajudar na escolha de tecnologias e sistemas a serem implementados. Mas, de acordo com Biagio, fazem isso de forma independente. “Vamos ao mercado em busca de fornecedores para sugerir ao cliente, mas de forma isenta”, comenta.

As soluções para os problemas apresentados são tomadas de forma conjunta pelo grupo de executivos, e não por terceirizados.

Nas grandes corporações, a atuação se dá através da realização de projetos especiais. Um exemplo é o trabalho de defesa do ERP de determinada empresa que tenha sido adquirida por um player estrangeiro e precisa evitar que a substituição desse sistema impacte negativamente na produção. Outra possibilidade é o apoio na resolução de algum problema de auditoria. “Essa é uma área importantíssima e complexa, e sabemos que os CIOs geralmente não têm tempo para dar a atenção necessária a esse tema”, comenta Biagio.

Já no caso das médias, Lessa comenta que é um segmento que está crescendo muito, e muitas vezes não possui um time de TI para lidar com os desafios mais complexos. “São operações muitas vezes carentes de tecnologia e na qual podemos aportar a nossa metodologia”, diz. Nesse caso, a HUB faz um diagnóstico, em um processo que dura de 30 a 60 dias, e aponta as diretrizes que podem ser tomadas.