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Eleições

- Publicada em 05 de Junho de 2012 às 00:00

Manuela e Fortunati tentam conquistar apoio do PP


GILMAR LUÍS/JC
Jornal do Comércio
A uma semana da convenção marcada para definir a posição do PP em Porto Alegre, o partido recebeu, ontem, os dois pré-candidatos que disputam apoio para eleição deste ano: o prefeito José Fortunati (PDT) e a deputada federal Manuela d’Ávila (PCdoB). Longe de um consenso, os progressistas tiveram ontem um recomeço nas negociações, que vão da participação no Executivo e do aumento do número de parlamentares na Câmara Municipal até a possibilidade de garantir desde já um aliado para disputar o Palácio Piratini em 2014.
A uma semana da convenção marcada para definir a posição do PP em Porto Alegre, o partido recebeu, ontem, os dois pré-candidatos que disputam apoio para eleição deste ano: o prefeito José Fortunati (PDT) e a deputada federal Manuela d’Ávila (PCdoB). Longe de um consenso, os progressistas tiveram ontem um recomeço nas negociações, que vão da participação no Executivo e do aumento do número de parlamentares na Câmara Municipal até a possibilidade de garantir desde já um aliado para disputar o Palácio Piratini em 2014.
Líder ascendente da legenda, a senadora Ana Amélia Lemos, que é a principal responsável pela campanha pró-Manuela no PP de Porto Alegre e que tem mobilizado militantes de outras cidades para a disputa, não compareceu ao encontro – que, no entanto, foi acompanhado de perto por sua assessoria direta.
Manuela foi convidada a falar na segunda-feira da semana passada, mas, em função de um compromisso previamente agendado, pediu ao diretório municipal do PP para se manifestar na mesma data de Fortunati. Por sorteio, foi a primeira a falar ontem, no plenarinho da Câmara, e destacou no discurso iniciativas de outras cidades que deseja implementar na Capital.
Sem o apoio do PT, que preferiu lançar candidato a melindrar um dos aliados nos governos estadual e federal, os comunistas veem no PP a possibilidade de ampliar o leque de alianças, que já conta com PSB,  PSD e PSC. Ontem, Manuela reforçou que, para obter o apoio do PP está disposta a ceder a vaga de vice – antes cotada para o PSD – e também compor para a proporcional – estratégia que, em 2008, deixou os comunistas sem nenhuma cadeira no Legislativo, e o PPS, com três parlamentares.
Aludindo às críticas sobre as diferenças ideológicas entre PP e PCdoB, lembrou que já tentou a aliança entre as duas siglas em 2008, quando disputou o paço municipal pela primeira vez, e que, portanto, a união não seria novidade ou oportunismo. “Não é ideológica, mas programática a vida do prefeito”, afirmou.
Ao final da manifestação de Manuela, era possível acompanhar o relato de alguns progressistas irritados com a possibilidade de os simpatizantes da comunista deixarem o auditório e o público diminuir na hora de ouvir o prefeito. Ao final de sua fala, no entanto, Fortunati ainda possuía um público atento.
No relato, o pedetista lembrou o principal trunfo que tem a seu favor: a participação na administração municipal – o PP é governo desde a primeira gestão de José Fogaça, em 2005, e hoje  comanda a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) e o Gabinete de Inovação Digital (Inovapoa). Desde que Fortunati assumiu o paço municipal, também o líder do governo na Câmara Municipal é um progressista, o decano João Dib (PP).
Fortunati garantiu que a legenda terá mais espaço na administração se optar pela coligação no primeiro turno. “O PP terá o mesmo espaço que PDT, PMDB e PTB, os principais partidos da coligação”, avaliou. Fortunati também conta com os apoios de PRB, PPS, PMN, PRB, PRTB e PTdoB na disputa pela prefeitura de Porto Alegre.

Após discursos, postulantes trocaram críticas

A apresentação ontem dos pré-candidatos à prefeitura da Capital mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto - a deputada federal Manuela d’Ávila e o prefeito José Fortunati (PDT) - deu pistas de que o tom da campanha deve esquentar nos próximos meses.
A parlamentar, que reforça que não irá conduzir sua campanha para o enfrentamento direto com Fortunati, não poupou críticas à atual gestão, a qual atribuiu adjetivos como burocrática e atrasada.
Ao rebater as críticas da parlamentar, Fortunati foi ainda mais contundente ao afirmar que a sua principal adversária, conforme as atuais pesquisas de intenção de voto, não conhece Porto Alegre. “A deputada Manuela não conhece a cidade, nem nosso modelo de gestão”, criticou. “Espero que ela estude um pouco mais a cidade”, atacou.
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