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Síria

- Publicada em 29 de Maio de 2012 às 00:00

Governo bombardeia Hama e mata 41 pessoas


LOUAI BESHARA/AFP/JC
Jornal do Comércio
Ativistas sírios disseram ontem que as forças do presidente Bashar al-Assad mataram pelo menos 41 pessoas, incluindo oito crianças, durante ataques de artilharia nas últimas 24 horas contra a cidade de Hama.
Ativistas sírios disseram ontem que as forças do presidente Bashar al-Assad mataram pelo menos 41 pessoas, incluindo oito crianças, durante ataques de artilharia nas últimas 24 horas contra a cidade de Hama.
O relato, que não pôde ser verificado de forma independente, surge depois de o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ter condenado o massacre de pelo menos 108 civis, muitos deles crianças, na localidade de Houla, na sexta-feira, a despeito do cessar-fogo em vigor há seis semanas na Síria.
Fontes da oposição disseram que tanques e blindados sírios abriram fogo no domingo em vários bairros de Hama, depois de ataques cometidos por rebeldes do Exército Sírio Livre contra bloqueios viários e outras posições do governo. Em nota, o Conselho da Liderança da Revolução em Hama disse que “disparos de tanques derrubaram vários edifícios. Seus moradores foram retirados dos escombros”.
O enviado especial da ONU Kofi Annan disse ontem que está horrorizado com o terrível massacre ocorrido no final de semana, e pediu a “cada indivíduo que tiver um revólver” que baixe suas armas e interrompa os assassinatos. Annan chegou a Damasco ontem para conversações com o presidente Assad e outras autoridades.
“Eu tive de vir à Síria num momento crítico da crise”, disse ele ao desembarcar em Damasco. “Estou pessoalmente chocado e horrorizado pelo trágico incidente em Houla.” Annan pediu aos envolvidos no conflito que encerrem o derramamento de sangue. “Esta mensagem de paz é para todos, para cada indivíduo com uma arma”, afirmou.
Jornalista brasileiro chega a Beirute
Após ficar seis dias preso na Síria, o jornalista Klester Cavalcanti, da revista ISTOÉ, chegou a Beirute, no Líbano, acompanhado de um funcionário da embaixada do Brasil. Segundo o Itamaraty, ele deve retornar ao Brasil o mais rápido possível.
A libertação do jornalista foi informada na sexta-feira. Cavalcanti, 42 anos, teria tentado cobrir os protestos em Homs, mas não dispunha de visto adequado e por isso sofreu sanções do governo.
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