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Mobilização

- Publicada em 06 de Outubro de 2009 às 00:00

Sindicato propõe diálogo na busca por aumento


Marco Quintana/JC
Jornal do Comércio
Evitar a radicalização é a tônica da nova campanha do Sindicato dos Técnicos-Científicos do Rio Grande do Sul (Sintergs), lançada ontem. A mobilização da entidade busca o diálogo com o governo do Estado para discutir as reivindicações da categoria, que reúne cerca de oito mil servidores. “Representamos 42 profissões que prestam atendimento direto ao público nas mais diversas áreas”, explica o presidente César Chagas.
Evitar a radicalização é a tônica da nova campanha do Sindicato dos Técnicos-Científicos do Rio Grande do Sul (Sintergs), lançada ontem. A mobilização da entidade busca o diálogo com o governo do Estado para discutir as reivindicações da categoria, que reúne cerca de oito mil servidores. “Representamos 42 profissões que prestam atendimento direto ao público nas mais diversas áreas”, explica o presidente César Chagas.
O Sintergs argumenta que as leis estaduais 8.186, de 1986 (que estabeleceu a categoria dos técnico-científicos), e 10.420, de 1995, determinam o tratamento isonômico compatível às carreiras de Nível Superior, o que não vem sendo cumprido. Segundo ele, a ideia é discutir um aumento para os profissionais que reponham as perdas com a inflação desde 1987.
“Para que possamos atingir uma recuperação, que é direito da categoria, queremos 44,78% de reajuste. Mas nossa campanha é pautada pela negociação, sem imposições”, argumenta. O básico dos técnicos-científicos do Estado gira hoje em torno dos R$ 2,5 mil. “Com a atualização, o valor deve chegar a R$ 3,7 mil.”
Só durante o governo Yeda, revela Chagas, foram 16,85% de perdas inflacionárias. Ao mesmo tempo em que, no ano passado, foi concedido reajuste de 143% para a governadora, 89% para o vice e secretários, mais de 24% para os delegados da Polícia Civil e 15,73% para 1,7 mil funcionários do Ministério Público Estadual.
A campanha do Sintergs prossegue hoje, quando será entregue um pedido de audiência com a governadora, a Casa Civil e a Secretaria da Fazenda. No dia 16, os servidores promovem um abraço simbólico ao Centro Administrativo, na Capital.
O ponto alto deve ser em 27 de outubro: uma manifestação vai comemorar o Dia do Funcionário Público.
Apesar de falar em negociação e propor 0% de paralisação, o presidente do Sintergs admite que o governo do Estado terá um prazo para responder às reivindicações. “Antes do fim do mês faremos um balanço da mobilização. Caso não tenhamos avanços, a possibilidade de greve não está descartada e pode ser decidida ainda neste ano”, afirma Chagas.

Brigadianos pedem criação de piso nacional

Em uma caminhada pelo Centro de Porto Alegre, milhares de policiais da Brigada Militar (BM) se manifestaram ontem em prol de mudanças na legislação federal. Eles querem a criação de um piso salarial nacional para a categoria. Para isso, é preciso que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 300 seja aprovada pelo Congresso Nacional.
A mobilização será ampliada e deve passar por outras capitais antes que a PEC vá à votação. A intenção é de que o tema seja definido ainda neste ano. O relator da matéria, deputado federal Major Fábio (DEM-PB), participou da mobilização no Estado. Além dele, outros parlamentares gaúchos também estiveram presentes na caminhada, que passou pelo QG da Brigada e terminou em frente ao Palácio Piratini.
O presidente da associação que reúne os cabos e soldados da BM, Leonel Lucas, diz que a criação de um patamar salarial único no País pode garantir uma melhoria significativa. “Temos o vencimento básico mais baixo do Brasil. Precisamos mudar essa realidade e valorizar o policial militar”, reclama.
Atualmente, o salário inicial na BM é de R$ 996,02. Já os policiais do Distrito Federal (líder do ranking) recebem mais de R$ 3,3 mil. “Com a aprovação da PEC 300, o valor aqui pode saltar para R$ 2,5 mil”, estima Lucas.
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