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Coluna

- Publicada em 13 de Abril de 2012 às 00:00

O valor do silêncio


JOÃO MATTOS/JC
Jornal do Comércio
Ele ocupa a cadeira que pertenceu a Di Cavalcanti na Academia Brasileira de Belas Artes. Dirigiu por duas vezes o Margs, representa a Galerie d’Art François Mansart, de Paris, para a curadoria e seleção de artistas brasileiros, dando especial atenção a novos talentos. Paulo Amaral vem de uma família que sempre valorizou a arte e desde criança manifestou gosto pelo desenho. Graduou-se em Engenharia e atuou durante 30 anos nessa área, dividindo-a com a pintura. Ao completar essas três décadas, decidiu dedicar-se unicamente à arte, seja pintando, atuando como curador ou escrevendo sobre o tema. Fluente em vários idiomas – o espanhol e o inglês, herança da juventude, quando viveu nos Estados Unidos - ele também transita com conhecimento de causa na preservação do patrimônio histórico. Recentemente, assinou a curadoria cultural no processo de estruturação do Memorial da Livraria do Globo, instalado na Renner da Rua dos Andradas, ajudando a manter vivo um significativo capítulo da história local. Um dos temas recorrentes na pintura de Paulo Amaral são cidades imaginárias, que constrói a partir de fragmentos recolhidos ao longo das muitas viagens que faz pelo mundo. Mas quem mora nessas cidades? “Às vezes, faço essa pergunta e me encontro, eu mesmo, numa fachada, nas cimalhas de um edifício ou sob suas bases, conforme o estado de espírito do momento”, responde. Com três filhos e quatro netos, ele tem apreço pela cozinha e gosta de surpreender os amigos com receitas sofisticadas, embora a comida simples tenha sua preferência à mesa cotidiana. Detesta ruídos, por isso valoriza o silêncio do Morro Ricaldone, “um cul-de-sac”, como diz, onde mora há seis anos. Talvez, explique também o fato de as cidades de seus quadros aparentarem ser impecavelmente quietas e silenciosas. Mas não necessariamente serenas.
Ele ocupa a cadeira que pertenceu a Di Cavalcanti na Academia Brasileira de Belas Artes. Dirigiu por duas vezes o Margs, representa a Galerie d’Art François Mansart, de Paris, para a curadoria e seleção de artistas brasileiros, dando especial atenção a novos talentos. Paulo Amaral vem de uma família que sempre valorizou a arte e desde criança manifestou gosto pelo desenho. Graduou-se em Engenharia e atuou durante 30 anos nessa área, dividindo-a com a pintura. Ao completar essas três décadas, decidiu dedicar-se unicamente à arte, seja pintando, atuando como curador ou escrevendo sobre o tema. Fluente em vários idiomas – o espanhol e o inglês, herança da juventude, quando viveu nos Estados Unidos - ele também transita com conhecimento de causa na preservação do patrimônio histórico. Recentemente, assinou a curadoria cultural no processo de estruturação do Memorial da Livraria do Globo, instalado na Renner da Rua dos Andradas, ajudando a manter vivo um significativo capítulo da história local. Um dos temas recorrentes na pintura de Paulo Amaral são cidades imaginárias, que constrói a partir de fragmentos recolhidos ao longo das muitas viagens que faz pelo mundo. Mas quem mora nessas cidades? “Às vezes, faço essa pergunta e me encontro, eu mesmo, numa fachada, nas cimalhas de um edifício ou sob suas bases, conforme o estado de espírito do momento”, responde. Com três filhos e quatro netos, ele tem apreço pela cozinha e gosta de surpreender os amigos com receitas sofisticadas, embora a comida simples tenha sua preferência à mesa cotidiana. Detesta ruídos, por isso valoriza o silêncio do Morro Ricaldone, “um cul-de-sac”, como diz, onde mora há seis anos. Talvez, explique também o fato de as cidades de seus quadros aparentarem ser impecavelmente quietas e silenciosas. Mas não necessariamente serenas.
Programa de fim-de-semana: Ir à feirinha da José Bonifácio comprar verduras, e ao Mercado Público para outros itens. Em geral, nos finais de semana, vou de bicicleta. Quando meus filhos e netos podem vir, faço almoço para eles
Filme: E la nave va, de Fellini
Ator: Sean Connery
Atriz: Claudia Cardinale
Cantor: Luciano Pavarotti
Cantora: Montserrat Caballé
Música: As Bachianas, de Villa-Lobos
Perfume: Givenchy
Hobby: Idiomas
Esporte: Caminhada diária
Livro que marcou: Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar (o autor deveria ser Nobel da Literatura!)
Livro que está lendo: Claraboia, de José Saramago
Presente que gosta de dar: Trabalhos meus
E de receber: Livros e camisas polo
Viagem que marcou: Leste Europeu, Varsóvia, em particular
Projeto de viagem: Países escandinavos, que não conheço
Comida preferida: A caseira
O que não pode faltar na sua geladeira: Mostarda de Dijon, tabasco e outras especiarias
O supérfluo indispensável: Vinho
Superstição com dinheiro: Quando se ganha uma bolada, logo vem uma bola nas costas, que desconta tudo!
Queixa de consumidor: Os famigerados call centers, que interrompem as minhas refeições e o meu trabalho
Carro: Qualquer um com quatro rodas, direção hidráulica e ar condicionado. Não dou a mínima para marcas
Sonho de consumo: Poder viajar sempre
Símbolo de bom gosto: A simplicidade
Sinônimo de beleza: A discrição. É uma beleza em qualquer idade
Uma mulher pública: Eliana Calmon, presidente do Conselho Nacional de Justiça. Mulher corajosa, mata a cobra e mostra, não o pau, mas a cobra!
Um homem público: Luis Roberto Andrade Ponte, um querido e verdadeiro amigo
Um mestre: Engenheiro Ivo Alexandre Rizzo
Uma decepção: Demóstenes Torres
Mania: Distribuir empadas aos amigos da praia
Defeito: Teimosia
Qualidade: Quem seria eu para dizer? Acho que a generosidade
O que gostaria de ter sabido antes: Que se deve pensar um pouco com a cabeça do outro
Receita de sucesso: Se eu fosse realmente uma pessoa de sucesso, eu a daria
Uma frase: “Os sentimentos profundos têm um pudor que não quer ser violado”, de Charles Baudelaire
Temporada
A diretoria da Associação Leopoldina Juvenil recebe nesta sexta-feira para o jantar de abertura da agenda social 2012. A presidente Ieda e o marido, Gerson Berlim, juntamente com Eduardo Rodrigues de Freitas Machado, vice-presidente social e cultural, darão as boas-vindas no evento, ambientado pela diretora da área, Lucia Dias Machado, e gastronomia de Claudio Solano. O toque de cor na noite será dado pelos arranjos assinados pela Arteplantas. O som será do DJ Mauricio Fofão.
Nas pistas
Nesta sexta-feira o Wish Club inicia um novo projeto. O DJ residente André Sarate convida uma atração para tocar junto com ele uma vez por mês. Nesta primeira edição o convidado é Johnny Smolka. Flavinha Mello e Thiago Bagatini recebem os convidados em um camarote especial. Já no sábado a Kiss & Fly apresenta festa temática inspirada nos agitos e luzes de Las Vegas. Nas pick ups o DJ Edu Krause e o residente Lio Krieger.
Casamento
O empresário Gustavo Ferronatto e a advogada Mariana Craidy casam-se neste sábado na Igreja Santa Terezinha. Após a cerimônia religiosa os noivos recepcionarão seus convidados no Salão Hannover, da Sogipa, ao lado dos pais Luiz Antonio e Suzy Craidy mais Rudimar e Silvana Ferronatto. Mariana usará um modelo do estilista Marco Tarragô.
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