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Opinião

EDITORIAL

- Publicada em 17 de Abril de 2012 às 00:00

Crescimento na contramão da história


Jornal do Comércio
Nos próximos dias, a área do porto de Porto Alegre vai começar a modificar-se. E isto não diz respeito ao tão falado e encantado projeto de revitalização do Cais Mauá. Na área destinada originalmente ao terminal de contêineres e no espaço gramado paralelo à avenida Castelo Branco, o terreno vai começar a ser preparado para a instalação de um projeto que deve envolver no mínimo 70 engenheiros e mais de mil operários de forma direta e indireta, na área do porto e na sede da empresa na zona Norte da cidade. As tratativas para viabilizar o empreendimento começaram no ano passado, quando o então diretor-superintendente de Portos e Hidrovias, Vanderlan Vasconselos, recebeu o dono da maior empresa metalúrgica instalada na capital do Estado. Foram mais de seis reuniões na SPH onde foram trocadas informações e feitos os ajustes visando a garantir o investimento. Embora o nome da empresa ainda não deva ser anunciado, pois o contrato está em fase de análise para posterior assinatura.
Nos próximos dias, a área do porto de Porto Alegre vai começar a modificar-se. E isto não diz respeito ao tão falado e encantado projeto de revitalização do Cais Mauá. Na área destinada originalmente ao terminal de contêineres e no espaço gramado paralelo à avenida Castelo Branco, o terreno vai começar a ser preparado para a instalação de um projeto que deve envolver no mínimo 70 engenheiros e mais de mil operários de forma direta e indireta, na área do porto e na sede da empresa na zona Norte da cidade. As tratativas para viabilizar o empreendimento começaram no ano passado, quando o então diretor-superintendente de Portos e Hidrovias, Vanderlan Vasconselos, recebeu o dono da maior empresa metalúrgica instalada na capital do Estado. Foram mais de seis reuniões na SPH onde foram trocadas informações e feitos os ajustes visando a garantir o investimento. Embora o nome da empresa ainda não deva ser anunciado, pois o contrato está em fase de análise para posterior assinatura.
Alguns detalhes podem ser apresentados. O projeto, que visa atender a demanda do polo naval de Rio Grande, conta com a parceria de uma multinacional europeia que selecionou a metalúrgica porto-alegrense como parceira, em virtude da qualidade de seu produto e de sua mão de obra. No futuro próximo, o projeto será ampliado abrangendo o armazém C-6, onde será instalada uma unidade de fabricação de motores navais. A vida útil do empreendimento é planejada para 20 anos. O empreendimento já conta com a aprovação do Conselho da Autoridade Portuária do porto de Porto Alegre.
O principal fato que podemos concluir é que o investimento irá mudar de forma positiva a dinâmica econômica do porto e seus arredores. Dando maior vida a todo o comércio da região central, com a inserção de centenas de trabalhadores bem remunerados. Ao mesmo tempo, constatamos ser este um movimento no sentido contrário a toda política desenvolvida nos últimos anos com relação ao porto de Porto Alegre, que entrou em decadência e abandono por não receber investimentos e que só é visto como ponto turístico. Neste processo, a cidade teve seu perfil econômico alterado, desindustrializando-se. E perdendo parte de sua pujança econômica.
Membro da Sociedade Amigos da Marinha/Porto Alegre
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