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CONJUNTURA

- Publicada em 04 de Abril de 2012 às 00:00

Presidente quer superávit sem prejudicar investimento


WILSON DIAS/ABR/JC
Jornal do Comércio
A presidente da República, Dilma Rousseff, disse que o governo manterá sua meta de superávit primário e criará condições para a queda dos juros reais. “Mas faremos isso sem prejuízo às políticas de investimentos, à indústria e à economia, porque o Brasil hoje tem consciência de que um mercado interno sólido tem sido, e continuará sendo, o melhor baluarte contra qualquer crise ou ameaça a sua indústria ou emprego”, afirmou durante anúncio da segunda fase do Plano Brasil Maior.
A presidente da República, Dilma Rousseff, disse que o governo manterá sua meta de superávit primário e criará condições para a queda dos juros reais. “Mas faremos isso sem prejuízo às políticas de investimentos, à indústria e à economia, porque o Brasil hoje tem consciência de que um mercado interno sólido tem sido, e continuará sendo, o melhor baluarte contra qualquer crise ou ameaça a sua indústria ou emprego”, afirmou durante anúncio da segunda fase do Plano Brasil Maior.
Dilma disse que o País pretende concorrer com seus produtos no comércio internacional, mas em condições justas e equilibradas. “Para isso, devemos focar esforços do governo, dos empresários, dos trabalhadores”, comentou. Para ela, é importante que todos trabalhem para elevar a competitividade, reduzir os custos, garantir emprego e também para aumentar a inclusão de brasileiros que estão à margem do mercado consumidor e de trabalho. “Isso se faz com investimentos”, resumiu.
Ao governo, conforme a presidente, cabe estimular essas ações com o arcabouço tributário e legal. “Mas cada um tem que fazer sua parte”, provocou. Para Dilma, “sem sombra de dúvida”, também é preciso lutar contra a concorrência predatória e desleal, contra o dumping e contra práticas protecionistas. “Vamos agir com firmeza nos organismos internacionais e vamos adotar todas as salvaguardas possíveis”, comentou.
Dilma disse, ainda, que o governo não vai abandonar a indústria brasileira, pois não concebe desenvolvimento sem indústria forte e inovadora. “Não concebemos nosso desenvolvimento sem uma indústria forte”, proclamou, sendo aplaudida por empresários e outros convidados que participaram da cerimônia.
Para Dilma, a desoneração da folha de pagamento no Brasil segue o caminho oposto das medidas adotadas pelas economias avançadas no combate à crise internacional. “A forma pela qual países desenvolvidos enfrentam a crise passa pela redução da remuneração e das garantias dos trabalhadores. Nós optamos por outro caminho, pela desoneração da folha de pagamentos sem prejuízos aos empresários e trabalhadores”, completou.
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