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Tabelionatos

- Publicada em 03 de Abril de 2012 às 00:00

Colégio Notarial lança cartilha


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
Aproveitando a comemoração dos 50 anos de fundação da associação dos tabeliães, a Sessão do Rio Grande do Sul do Colégio Notarial do Brasil lançou uma cartilha explicativa com a finalidade de divulgar o serviço à sociedade e aos próprios tabeliães. O grande diferencial entre as cartilhas, que serão distribuídas em duas publicações diferentes, é a linguagem e o foco. Para os profissionais, o material terá uma linguagem mais técnica e com foco mais jurídico. Para a sociedade em geral, o vocabulário será mais simples e com questões mais diretas para melhor eficácia na consulta.
Aproveitando a comemoração dos 50 anos de fundação da associação dos tabeliães, a Sessão do Rio Grande do Sul do Colégio Notarial do Brasil lançou uma cartilha explicativa com a finalidade de divulgar o serviço à sociedade e aos próprios tabeliães. O grande diferencial entre as cartilhas, que serão distribuídas em duas publicações diferentes, é a linguagem e o foco. Para os profissionais, o material terá uma linguagem mais técnica e com foco mais jurídico. Para a sociedade em geral, o vocabulário será mais simples e com questões mais diretas para melhor eficácia na consulta.
A ideia da cartilha surgiu da necessidade em propagar os tipos de serviço que o Colégio oferece. Além disso, quer explicar a importância dos documentos emitidos pela entidade, muitas vezes desconhecida por grande parte da população. O presidente da Colégio Notarial do Brasil, Luiz Carlos Weinzemann, acredita que esse distanciamento das pessoas com a entidade é uma questão cultural. “O serviço notarial tinha uma ligação direta com o Judiciário, e, por causa disso, era visto como distante dos indivíduos. Essa imagem existe até hoje, apesar de não haver mais ligação nenhuma, segundo a Constituição de 1988”, analisa o presidente.
O grande desafio por parte do Colégio é fazer com que as pessoas entendam a atividade dos tabeliães. “Não se tem noção da importância do trabalho. Além disso, as pessoas veem a atividade como algo burocrático, quando não sabem que é tudo uma prevenção”, diz Weinzemann. Segundo ele, muitas pessoas deixam de emitir documentos para sua própria proteção jurídica em função desse desconhecimento. Mais do que isso, elas não entendem por que precisam pagar algumas taxas para a produção de escrituras. O presidente exemplifica dizendo que, mesmo passando a imagem de segurança, a população não sabe por que a assinatura autenticada é importante e no que as pode resguardar.
A publicação chega, de forma gratuita, para reverter esse quadro e promover a aproximação com a sociedade gaúcha. “Queremos, acima de tudo, mostrar que o tabelião é um conselheiro jurídico, sempre disposto a informar e orientar a sociedade”, diz o presidente. Ele ainda lembra que a atividade milenar dos tabeliães, que começou na Capital há 240 anos, tem a mesma idade da cidade. No entanto, muita coisa mudou de lá para cá, principalmente a própria mentalidade da população gaúcha. “As informações chegam mais rápido às pessoas, de forma mais versátil. Tudo é informação hoje em dia, o que leva o Colégio a mudar, a se comunicar mais e tentar estreitar o laço com os gaúchos”, reflete Weinzemann.
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