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Judiciário

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2012 às 00:00

Nova gestão do TJ gaúcho realiza primeira reunião


MARCO QUINTANA/JC
Jornal do Comércio
Depois da polêmica em torno da posse do presidente do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado, o pleno deve realizar a sua primeira sessão da nova gestão no dia 27 de fevereiro, na semana seguinte ao feriado de Carnaval.
Depois da polêmica em torno da posse do presidente do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado, o pleno deve realizar a sua primeira sessão da nova gestão no dia 27 de fevereiro, na semana seguinte ao feriado de Carnaval.
A pauta da reunião do Órgão Especial ainda não está fechada, mas uma das atribuições do presidente da Corte, desembargador Marcelo Bandeira Pereira, na próxima segunda-feira, será dar posse a futura desembargadora Miriam Fernandes. Juíza de carreira, graduou-se na faculdade de Direito da Ufrgs em dezembro de 1983 e ingressou na carreira da magistratura como juíza de Direito em 1986.
Atuou nas comarcas de Alegrete, Tucunduva, Santa Rosa, Gramado, Santa Maria e Porto Alegre. Até ser promovida, atuava como titular da 2ª Vara Criminal de Porto Alegre. “O Judiciário gaúcho terá significativo acréscimo de qualidade e experiência jurídica”, afirmou Bandeira Pereira, ao reconhecer a trajetória da futura desembargadora.
Enquanto retoma a rotina, o Judiciário gaúcho aguarda agora a manifestação final do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação ao pedido do presidente da Corte para que o ministro Luiz Fux reformasse a liminar, garantindo o retorno integral da diretoria eleita em dezembro do ano passado.
O pedido foi atendido parcialmente, já que o ministro Fux manteve afastado o corregedor eleito, Orlando Heemann Júnior - da chapa de Bandeira Pereira. Com Heemann Júnior disputou a vaga o desembargador Arno Werlang, autor da ação que contestou no STF a validade da posse da nova diretoria por não respeitar o critério da antiguidade no TJ. Werlang foi vencido, obtendo 28 votos contra 95.
O desembargador Bandeira Pereira havia sido empossado pela primeira vez na presidência do TJ no dia 1 de fevereiro, mas no mesmo dia o ministro Fux, com base em reclamação encaminhada por Werlang, suspendeu liminarmente a posse. Bandeira Pereira chegou a anunciar que ficaria no cargo até que um pedido de reconsideração da liminar fosse julgado, pois tinha convicção de que a eleição havia respeitado os termos legais.
Horas depois, o ministro Fux, em novo despacho, reafirmou a decisão de anular a posse, determinando que os cargos fossem transmitidos aos titulares da gestão anterior, o que foi acatado pelo TJ.
Nesse interim, Bandeira Pereira encaminhou um recurso de reconsideração da liminar e foi a Brasília tentar sensibilizar os membros do STF. O ministro Fux determinou que a direção eleita fosse reempossada, mas ainda ficou pendente o retorno ao cargo do corregedor Heemann Júnior.
No lugar dele está interinamente o 2º vice-presidente da gestão anterior, desembargador Voltaire de Lima Moraes. A permanência da nova direção também não é definitiva. Está sob judice, pois ainda não houve a conclusão do julgamento pelo Supremo.
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