Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Síria

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2012 às 00:00

Ataques na Síria provocam quase 60 mortes


AFP/JC
Jornal do Comércio
Quase 60 pessoas morreram ontem em ataques ocorridos no centro da Síria, um dia após o Exército enviar reforços antes de um possível assalto por terra na área. Não estava ainda claro se os intensos disparos no bairro de Baba Amr, em Homs, eram o início de uma grande ofensiva para derrotar os rebeldes nessa zona. Homs enfrenta 18 dias seguidos de cerco.
Quase 60 pessoas morreram ontem em ataques ocorridos no centro da Síria, um dia após o Exército enviar reforços antes de um possível assalto por terra na área. Não estava ainda claro se os intensos disparos no bairro de Baba Amr, em Homs, eram o início de uma grande ofensiva para derrotar os rebeldes nessa zona. Homs enfrenta 18 dias seguidos de cerco.
Ativistas dizem que foram feitos disparos em Baba Amr, Khaldiyeh e Karm el-Zeytoun, que duraram mais de duas horas. O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos informou que pelo menos 57 pessoas, entre elas duas crianças, foram mortas. As linhas telefônicas na cidade foram cortadas.
As forças de segurança também abriram fogo em Damasco, na tentativa de interromper a disseminação dos protestos na capital, disseram ativistas. A cidade é uma base do regime do presidente Bashar Assad.
Durante a noite, manifestantes fecharam ruas que levam à praça Baramkeh, no centro da capital, informou Mohammed Shami, porta-voz dos ativistas na província de Damasco. Segundo ele, havia uma “campanha de desobediência civil em apoio a Homs e às cidades atingidas da Síria”.
Na segunda-feira, Assad acusou grupos estrangeiros de financiarem e armarem rebeldes para desestabilizar o país. Em janeiro, a ONU contabilizava 5.400 mortes pela repressão na Síria apenas em 2011. Os protestos contra o regime começaram em março passado e têm sido duramente reprimidos.
Na segunda-feira, a Cruz Vermelha afirmou que estava tentando um cessar-fogo entre os dois partidos na Síria para permitir a entrada de ajuda humanitária.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO