Corrupção, corruptos e impunidade

Apesar do Coaf, Receita Federal e outros órgãos fiscalizadores, a corrupção é incontrolável no País. Mesmo com toda a tecnologia disponível, esses bandidos conseguem desviar bilhões e permanecem impunes. Ou, talvez, falte interesse em aprofundar a vigilância e esses órgãos fiscalizadores sejam enganados com facilidade, mas apenas pelos tubarões, os peixes pequenos são apanhados. Registro de imóveis, bancos, concessionárias de automóveis e cartórios deveriam estar interligados e encaminhar qualquer movimentação para ser monitorada. Amigos, familiares são outros canais para lavagem de dinheiro, mas jamais apanhados; enquanto isso, bilhões são desviados para enriquecer pilantras travestidos de autoridades ou ocupando cargos para os quais foram eleitos. Esse é o Brasil. (Larry Beltrame, Porto Alegre)

Sou moradora do Umbu, em Alvorada e, de uns meses para cá, tenho observado um aumento absurdo no valor das contas de água e esgoto daqui. Há cerca de um ano e meio, o valor ficava em torno de R$ 25,00 numa casa onde viviam três pessoas. Pouco depois, os valores passaram para R$ 70,00, mesmo economizando no consumo: banhos mais rápidos, reutilização da água da máquina de lavar e outros cuidados. Observo também a mesma queixa entre meus vizinhos, pois algumas contas chegam a ultrapassar R$ 200,00. Pergunto: será que a Corsan não acaba cobrando dos usuários pagantes a água furtada em algumas residências no bairro, onde existem os famosos “gatos”? A rede de esgoto vive transbordando devido ao acúmulo de lixo em algumas vias, como a Gaudério, e em outras há bueiros sem tapa, ocasionando acidentes. Não vejo a empresa preocupada com isso, pois, quando se trata de efetuar cortes, são muito eficazes, deixando a limpeza da rede para quando alguém solicita. Deveriam prevenir desobstruindo as bocas de lobo com maior frequência. (Angela de Abreu Rodrigues, Alvorada/RS)

Ressalto o excelente serviço que o DMLU faz em nossa cidade e aproveito para chamar a atenção para o arroio Dilúvio, problema que preocupa a população mais consciente da cidade pelo volume de lixo que vai parar diretamente no lago Guaíba. Entre 1994 e 1995, morei na Europa, e em Amsterdã/Holanda tive a oportunidade de ver o que fazem com o lixo que cai na água dos seus canais. Fazem limpezas diárias com barcos que são caminhões de lixo flutuantes, e, mais, tem barreiras para não permitir que o lixo avance para os rios, lagos e mar. Até hoje não vi nesta cidade nada parecido e em muito me deixa curioso porque ainda não temos algo semelhante para o Dilúvio. Em Los Angeles, na Califórnia, Estados Unidos, assim como em outros locais do mundo, eles fazem a contenção do lixo nos córregos com muita eficiência. (Luiz Antônio Beck, Porto Alegre)