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Consumo

- Publicada em 22 de Setembro de 2009 às 00:00

Aumenta preocupação com o visual interno das lojas


Mauro Schaefer/JC
Jornal do Comércio
Os lojistas estão atentos ao que as pesquisas indicam: o visual do ponto de venda tem influência cada vez maior na hora de o consumidor bater o martelo e fechar negócio. As pessoas querem comprar em operações que sejam agradáveis, o que torna fundamentais investimentos em projetos de arquitetura e engenharia. Uma operação bem construída não só impressiona e gera expectativas como também gera uma identificação quase que imediata com o cliente.

Os lojistas estão atentos ao que as pesquisas indicam: o visual do ponto de venda tem influência cada vez maior na hora de o consumidor bater o martelo e fechar negócio. As pessoas querem comprar em operações que sejam agradáveis, o que torna fundamentais investimentos em projetos de arquitetura e engenharia. Uma operação bem construída não só impressiona e gera expectativas como também gera uma identificação quase que imediata com o cliente.

Conforto, circulação e aproveitamento de espaços estão entre as principais tendências, mas devem acompanhar o estilo do público-alvo. “Por isso é preciso ter a identidade bem definida por meio de pesquisas que considerem tendências de comportamento e de consumo do nicho que se pretende atender”, orienta Iran Marcon, consultor de varejo e instrutor da CDL Capacitação, departamento da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre.

Tanto que a formação da loja tem seguido a mesma tendência da moda. “Acompanha-se o que está sendo lançado nos grandes centros e busca-se inspiração para cada tipo de loja”, explica o engenheiro Oscar Allgayer, especialista em execução de lojas. Segundo ele, características como essas são avaliadas por um grande mercado que está por trás das obras. 

Em tempos em que o produto não funciona mais como diferencial, serviços adicionais e valor agregado ocupam o espaço na concorrência pelo consumidor. “A parte visual não se resume mais às vitrines”, reforça Marcon, que alerta para a necessidade de que o layout interno esteja comprometido com o que está exposto na fachada. Segundo ele, não se pode frustrar o público ao apresentar na vitrine um estilo que não se segue no interior da loja.

Allgayer lembra que, em função da utilização de material de acabamento inovador nas lojas, os custos são diferenciados em relação a uma construção comum. O metro quadrado em um projeto comercial custa de três a quatro vezes mais do que em um tradicional, uma vez que contempla itens como protetor de incêndio, automações e ar-condicionado e abusa de materiais como metal, vidro, piso de mármore, porcelanato e mobiliário diferenciado.

Não são apenas as grandes redes que apostam nesses conceitos. Empresas com menor número de lojas também lançam mão de pesquisas de mercado para atender melhor ao público. A iluminação é considerada prioridade em função do apelo que exerce. “Não pode ser em demasia nem ineficiente, mas o suficiente para destacar o produto”, orienta Allgayer. O mesmo se aplica em relação aos móveis e à decoração, tudo para deixar a loja funcional e confortável.

Micro e pequenas empresas do varejo têm buscado soluções criativas para investir em melhorias com orçamentos menores. O resultado, afirma Marcon, vale a pena. Como a operação funciona como ferramenta de marketing de quem tem apenas um ponto de venda acaba se transformando na principal forma de passar a imagem para o cliente. Entre as alternativas, é possível adotar ações que estimulem os sentidos, principais responsáveis pela decisão de compra. Bom aroma e iluminação, sonorização atraente e mercadorias bem dispostas que facilitem o tato já ajudam a fazer a diferença.

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