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Coluna

- Publicada em 15 de Dezembro de 2011 às 00:00

Crescimento dos investimentos


Jornal do Comércio
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, defendeu ontem a elevação da taxa de investimentos no Brasil para que o País possa alcançar o crescimento de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) almejado pelo governo federal. Segundo ele, seria necessário um aumento de pelo menos 24% na taxa de investimento para a economia brasileira alcançar o crescimento necessário. Destacou que “é preciso que tenhamos investimentos, principalmente em infraestrutura, onde há deficiência. Precisamos reduzir os gargalos. Também nossos portos e rodovias têm custos elevados”.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, defendeu ontem a elevação da taxa de investimentos no Brasil para que o País possa alcançar o crescimento de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) almejado pelo governo federal. Segundo ele, seria necessário um aumento de pelo menos 24% na taxa de investimento para a economia brasileira alcançar o crescimento necessário. Destacou que “é preciso que tenhamos investimentos, principalmente em infraestrutura, onde há deficiência. Precisamos reduzir os gargalos. Também nossos portos e rodovias têm custos elevados”.
Carga tributária e trabalhista
Os prejuízos causados à economia do País pela elevada carga tributária e pelos custos trabalhistas também foram apontados pelo presidente da CNI como agravantes. Segundo Robson Andrade, embora o salário do trabalhador tenha crescido, esses custos continuam altos, resultando em prejuízos para o crescimento da economia. “Não sou contra o salário do trabalhador. Sou contra os altos encargos que a indústria paga”, acentuou.
Concorrência dos importados
Entre os vários problemas do setor, Andrade destacou ainda a concorrência dos produtos brasileiros com os importados, que deverá se acirrar com a queda da demanda nos Estados Unidos e na Europa por causa da crise. Para ele, a indústria asiática, com a redução da demanda nesses mercados, deverá destinar cada vez mais seus produtos para o Brasil.
Espaço para crescer
Apesar de vislumbrar um cenário um pouco melhor do que o de 2011, a CNI revisou de 3,4% para 2,8% a projeção do PIB em 2011 e projetou crescimento de 3% em 2012. Nas estimativas da instituição, o crescimento do PIB da indústria também será baixo neste ano, 1,8%, subindo para 2,3% em 2012. “O que estamos vendo é que o cenário deve melhorar um pouco. Mas (o crescimento) é baixo, porque a indústria poderia crescer mais.”
Positivo, mas não exuberante
“Não vai ser um crescimento exuberante, mas vai ser positivo”, comentou o deputado federal Pepe Vargas, do PT. De acordo com ele, vai haver uma grande injeção de recursos no começo de 2012 com o aumento do salário-mínimo. Além disso, o governo está capitalizando o Bndes para garantir investimentos para os seus programas. O Banco Central já está deixando de lado as políticas inflacionárias e o governo, receoso com a crise internacional, está reduzindo o IPI de bens duráveis. “Essas medidas adotadas visam a manter o emprego e favorecer o consumo. Tivemos estagnação no terceiro semestre deste ano, mas acho que o quarto vai registrar crescimento”, disse.
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