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Zona do Euro

- Publicada em 09 de Dezembro de 2011 às 00:00

Banco Central Europeu reduz os juros e capitaliza os bancos


DANIEL ROLAND/AFP/JC
Jornal do Comércio
O Banco Central Europeu (BCE) cortou nesta quinta-feira a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 1% ao ano, para estimular a economia e amenizar a piora da crise de dívida da zona do euro. Essa é a menor taxa desde maio de 2009, quando foi reduzida a esse patamar para combater os efeitos da crise de 2008.
O Banco Central Europeu (BCE) cortou nesta quinta-feira a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 1% ao ano, para estimular a economia e amenizar a piora da crise de dívida da zona do euro. Essa é a menor taxa desde maio de 2009, quando foi reduzida a esse patamar para combater os efeitos da crise de 2008.
O BCE também vai passar a exigir que uma proporção menor do capital de bancos fique retida na autoridade monetária europeia. Antes era exigido 2% e agora apenas 1%.
Apesar dos anúncios, o BCE não indicou nenhum compromisso em voltar a comprar títulos soberanos de países em dificuldades, como já foi feito em bônus italianos e espanhóis. "Eu já disse que o programa de compra de títulos não é eterno ou infinito", afirmou o presidente do BCE, Mario Draghi.
Ele também falou sobre a perspectiva de emprestar dinheiro do BCE para o Fundo Monetário Internacional (FMI) para que esses recursos sejam emprestados posteriormente a países europeus em dificuldades. O BCE vai também fazer duas ofertas de empréstimos ilimitados parcelados em até 36 meses para bancos europeus.
Os líderes da União Europeia (UE) iniciaram nesta quinta-feira um encontro essencial, em Bruxelas, que promete apresentar novas medidas para livrar o bloco da ameaça de recessão. A reunião discute um reforço na disciplina fiscal com um pacote de medidas de via rápida defendidas pelo presidente do Conselho Europeu, Herman Van
Rompuy, que contrariam os interesses da Alemanha e França.
Berlim e Paris propõem uma reforma profunda dos acordos do bloco, apostando em uma união fiscal e sindical. No entanto, os dois países enfrentam resistência do Reino Unido, que está fora da zona do euro, mas ameaça vetar qualquer medida que seja prejudicial aos interesses britânicos.
Quarta-feira, a agência de Standard&Poor's (S&P) colocou a nota de crédito da União Europeia em revisão, com perspectiva de um possível rebaixamento do rating de classificação de risco da dívida soberana dos 27 países do bloco. Nesta semana, a S&P já havia colocado em revisão negativa a nota dos 17 países da zona do euro.
O presidente do BCE também disse que vai participar da cúpula da UE nesta sexta-feira em Bruxelas e que a decisão final sobre o combate à crise está nas mãos dos líderes políticos. Draghi afirmou ainda que não é útil especular sobre o rompimento da zona do euro, uma possibilidade que parece distante.
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