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Coluna

- Publicada em 09 de Dezembro de 2011 às 00:00

Uma mulher, um estrangeiro, um amor


Jornal do Comércio
Diário de tua ausência é um romance dedicado a todas as mulheres que amam e sabem esperar e a todos os homens que querem, mas não as sabem aguardar. Margarida Rebelo Pinto, a autora, nascida em Lisboa em 1965, antes de se dedicar totalmente à literatura, foi professora e jornalista. Formada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Clássica de Lisboa, é autora de sete romances, quatro livros de minificções e dois livros para crianças. Suas obras foram publicadas na Espanha, França, Holanda, Alemanha, Bélgica e Itália. Estreou em 1999 com Sei lá, sucesso de vendas em Portugal e vencedor do Prêmio Fnac. Diário de tua ausência representa tudo o que ainda existe de verdadeiro, puro e límpido no ser humano. Para a autora, “amar ainda é possível, mesmo a distância, mesmo que não haja o contato físico, a mistura de cheiros.” A narrativa gira em torno da história de amor entre uma mulher e um estrangeiro, que, numa situação improvável, se encontram somente para terem de se afastar. A narrativa é em forma de carta comovente e, acima de tudo, sincera da falta que um amor pode causar no outro. Um desabafo escrito por uma mulher abandonada que não se resigna e que nunca vai desistir de amar, pois a distância nunca será mais forte do que o verdadeiro amor. Perdidamente apaixonada, a mulher que sente e respira esse amor em cada poro do seu corpo, diferentemente de outras obras de Margarida, é altamente realista, o que torna seu relato próximo das experiências dos leitores, sejam mulheres ou homens. Uma história para as mulheres não desistirem de amar e para que os homens sigam acreditando no amor delas. “Escrevo-te este diário, que se transformou na mais sincera carta de amor, para que nunca te esqueças do que foi o meu amor por ti. Já estou cansada das palavras, mas não tenho outra forma de tocar a eternidade. Talvez o que aqui te escrevo te consiga mover mais uma vez, porque ao ler cada linha, sei que é a minha voz que irás ouvir”, escreveu a protagonista. Mais seria preciso dizer, sobre este romance que mostra, uma vez mais, a pujança, a criatividade e o sucesso da literatura portuguesa das últimas décadas, na qual a autora se inscreve com destaque. A apresentação é de Fabrício Carpinejar, que escreveu: em tom de correspondência sussurrada, Margarida vinga Penélope, inverte o juízo de valor machista e mostra os trabalhos da escrita para Ulisses ler. Bertrand Brasil, 128 páginas, [email protected].
Diário de tua ausência é um romance dedicado a todas as mulheres que amam e sabem esperar e a todos os homens que querem, mas não as sabem aguardar. Margarida Rebelo Pinto, a autora, nascida em Lisboa em 1965, antes de se dedicar totalmente à literatura, foi professora e jornalista. Formada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Clássica de Lisboa, é autora de sete romances, quatro livros de minificções e dois livros para crianças. Suas obras foram publicadas na Espanha, França, Holanda, Alemanha, Bélgica e Itália. Estreou em 1999 com Sei lá, sucesso de vendas em Portugal e vencedor do Prêmio Fnac. Diário de tua ausência representa tudo o que ainda existe de verdadeiro, puro e límpido no ser humano. Para a autora, “amar ainda é possível, mesmo a distância, mesmo que não haja o contato físico, a mistura de cheiros.” A narrativa gira em torno da história de amor entre uma mulher e um estrangeiro, que, numa situação improvável, se encontram somente para terem de se afastar. A narrativa é em forma de carta comovente e, acima de tudo, sincera da falta que um amor pode causar no outro. Um desabafo escrito por uma mulher abandonada que não se resigna e que nunca vai desistir de amar, pois a distância nunca será mais forte do que o verdadeiro amor. Perdidamente apaixonada, a mulher que sente e respira esse amor em cada poro do seu corpo, diferentemente de outras obras de Margarida, é altamente realista, o que torna seu relato próximo das experiências dos leitores, sejam mulheres ou homens. Uma história para as mulheres não desistirem de amar e para que os homens sigam acreditando no amor delas. “Escrevo-te este diário, que se transformou na mais sincera carta de amor, para que nunca te esqueças do que foi o meu amor por ti. Já estou cansada das palavras, mas não tenho outra forma de tocar a eternidade. Talvez o que aqui te escrevo te consiga mover mais uma vez, porque ao ler cada linha, sei que é a minha voz que irás ouvir”, escreveu a protagonista. Mais seria preciso dizer, sobre este romance que mostra, uma vez mais, a pujança, a criatividade e o sucesso da literatura portuguesa das últimas décadas, na qual a autora se inscreve com destaque. A apresentação é de Fabrício Carpinejar, que escreveu: em tom de correspondência sussurrada, Margarida vinga Penélope, inverte o juízo de valor machista e mostra os trabalhos da escrita para Ulisses ler. Bertrand Brasil, 128 páginas, [email protected].

Lançamentos

  • Hélio Pólvora - Melhores Contos, com seleção e apresentação de André Seffrin, traz quinze histórias do grande escritor, crítico e ensaísta baiano. Jorge Amado escreveu que Hélio é escritor de velhas civilizações, na preocupação formal e na riqueza de linguagem. Global, 288 páginas, R$ 39,00, www.global.com.br.
  • Confissões de um turista profissional - tudo o que você queria saber sobre viagens e que os guias jamais vão contar, de Kiko Nogueira, jornalista, questiona sobre Mona Lisa, concretos de Niemeyer e diz umas coisas que seus amigos que foram a Nova Iorque jamais diriam. Novo Conceito, 94 páginas, www.editoranovoconceito.com.br.
  • Vox - Ano 1, Número 1, revista do Instituto Estadual do Livro, editada pelo jornalista e escritor Tailor Diniz, traz textos de Carlos Nejar, Rubem Penz, Priscila Pasko, Fernando Neubarth, Regina Zilberman, Walter Galvani e Ricardo Silvestrin, entre outros, sobre Moacyr Scliar. Resenhas, recomendações, contos e poemas também estão na Vox.
  • Roland Barthes - Uma biografia intelectual, da professora Leda Tenório da Motta é a primeira incursão feita no Brasil sobre a obra do grande teórico, professor e escritor francês, que se tornou o emblema do movimento estruturalista.  Iluminuras, 288 páginas, www.iluminuras.com.br.
  • e palavras...

    Viagem gostosa pelos quatro cantos da capital federal
    O bê-á-bá de Brasília - Dicionário de coisas e palavras da capital, do escritor e jornalista baiano Marcelo Torres, lançado há poucos dias pela Thesaurus Editora  de  Brasília, é, antes de tudo, uma viagem gostosa pelos eixos, quadras, setores, blocos, siglas e letras da capital federal. Depois de circular pelas centenas de verbetes, os leitores vão saber quase tudo sobre a Ilha da Fantasia, as lendas de lupinóquio, os velhinhos do “Senatório” Federal, os rapazes alegres e sérios do “Gayrute”, a “ceguinha” que fica lá, imóvel, na frente do STF e muitas outras coisas mais. Hábitos de brasilienses e forasteiros, manhas de políticos e funcionários públicos, curiosidades sobre a cidade, apelidos e gírias locais e importadas mostram a capital por inteiro, em época de seca e em tempos de chuva. Brasília tem dois climas: chuva e seca. Em Brasília não se usa buzina. Brasília é rápida, cheia de carros velozes, parece um autorama ou uma pista de corrida. Cheia de letras, números e siglas, Brasília fica fácil de ser decifrada com o dicionário de Marcelo, que revela as abreviaturas que gostam de falar por lá, tipo assim, facu (faculdade), papu (Papuda), Rodo (rodoviária), PT (perda total) e Jusça (Juscelino K.).
    Brasiliense odeia palavras com mais de oito letras. Se você tiver problemas sérios judiciais ou extrajudiciais na Corte, deve procurar o Kakai, o Dr. Antônio Carlos de Almeida Castro, advogado que é chamado de Resolvedor-Geral da República. Como escreveu a Cynara Menezes na Veja, quando a casa cai, o negócio é chamar o Kakai. Não chame Brasília de estranha, que logo os brasilienses ou os candangos vão dizer que estranha é a cidade de onde você veio, que Brasília é planejada, organizada e bonita. Caixa Dois é o apelido do edifício Sede II da Caixa Econômica Federal, no SBS, Setor Bancário Sul, informa o dicionário, na página 24. Enfim, se você não quiser ficar no zero a zero, ser um comedor de vento ou um arroz, que só acompanha e não finaliza, é melhor você ler O bê-á-bá de Brasília. Se você não ler, pode se tornar um mó-nada-vê, ó, vei. Pois é, leia, fique tranquilo como um grilo. Além da pesquisa e do bom humor, acho que o maior mérito do dicionário é fugir, ao menos um pouco, dos estereótipos e dos chavões.  Depois que o Bin Laden morreu, o pessoal das Tôrres Gêmeas (Congresso) respira mais aliviado. Thesaurus, 96 páginas, www.thesaurus.com.br

    ...e versos

    Filhos da Web
    "Agora sim é a tônica de um “modem”
    Filhos da Web com gregários fitos
    Para atingir a plêiades de adictos
    Rodem nas telas da Internet rodem
    Quanto as levezas digitais acodem
    Nas mensagens do ar e “beijos” ditos
    Impere o “internetês”  sobre infinitos
    Verbos vulgares que além se implodem
    Somos virtuais “circuitos” integrados
    Na Rede de informar milhões de dados
    Nos computamos com o prazer mundano
    Nessas andanças por portais e ganas
    Ao “navegar” de enseadas “orkutianas”
    Preciso é o “navegar”, viver é engano"
    Mário Luiz Conceição Orcy em  Sonetos&Versetos, Letra&Vida, www.letraevida.com.br
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