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ORIENTE MÉDIO

- Publicada em 05 de Dezembro de 2011 às 00:00

Síria ainda negocia com a Liga Árabe


ODD ANDERSEN/AFP/JC
Jornal do Comércio
O governo da Síria afirmou ontem que ainda negocia com a Liga Árabe para permitir que observadores entrem no país. Enquanto isso, líderes da região se preparam para ampliar as sanções ao regime por suas ações contra protestos que já duram oito meses.
O governo da Síria afirmou ontem que ainda negocia com a Liga Árabe para permitir que observadores entrem no país. Enquanto isso, líderes da região se preparam para ampliar as sanções ao regime por suas ações contra protestos que já duram oito meses.
Mesmo com a declaração do governo, a violência continua e pelo menos nove pessoas foram mortas ontem, entre elas uma professora universitária e um pai e seus três filhos, informaram ativistas da oposição. Um funcionário do governo do Catar disse, sob anonimato, que a Síria não enviará nenhum diplomata para assinar a declaração e aceitar a entrada dos observadores no país.
Comitês de coordenação local afirmam que 22 pessoas foram mortas ontem no país, mas as informações não puderam ser confirmadas de maneira independente nem por outros grupos de ativistas. A maioria dos casos de violência aconteceu na província de Homs, epicentro da revolta contra o governo do presidente Bashar Assad.
Líderes árabes deram à Síria um prazo - expirado ontem - para responder ao plano de paz, que pede a admissão de observadores para impedir um regime de violência contra os manifestantes. Caso o governo não assinasse o documento, pelo menos 19 personalidades do regime de Assad sofreriam sanções. Um representante do Catar disse que o governo sírio ainda poderá enviar algum diplomata ou ministro ao Egito para assinar o documento hoje.
Como a Síria não cumpriu o prazo de 25 de novembro para permitir a entrada de observadores, houve a adoção de uma série de medidas, incluindo a proibição de acordos com o banco central do país. Somadas às sanções impostas por países ocidentais, as medidas devem provocar prejuízos significativos à economia da Síria e podem minar a autoridade do regime.
O governo afirmou que pretende cumprir o plano de paz da Liga Árabe, e que suas objeções são simplesmente uma questão de detalhes. “Estão sendo trocadas mensagens entre a Síria e a Liga Árabe para alcançar uma certa visão que facilitaria a missão de observadores na Síria, ao mesmo tempo em que se preserva a soberania e os interesses sírios”, explicou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Síria, Jihad Makdissi.
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