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Mercado Financeiro

- Publicada em 18 de Novembro de 2011 às 00:00

Standard & Poor’s eleva rating do Brasil


Jornal do Comércio
Em meio à crise econômica mundial, agência de classificação Standard & Poor's informou nesta quinta-feira que elevou o rating soberano de longo prazo do Brasil de BBB- para BBB, e o rating de longo prazo da moeda de BBB+ para A. Ao mesmo tempo, reafirmou os ratings de curto prazo para País de A-3 para moeda estrangeira e A-2 para a moeda local. A perspectiva do País é estável. A nota de classificação de risco de uma empresa ou país, o rating, é uma opinião sobre a capacidade desses agentes saldarem seus compromissos financeiros.
Em meio à crise econômica mundial, agência de classificação Standard & Poor's informou nesta quinta-feira que elevou o rating soberano de longo prazo do Brasil de BBB- para BBB, e o rating de longo prazo da moeda de BBB+ para A. Ao mesmo tempo, reafirmou os ratings de curto prazo para País de A-3 para moeda estrangeira e A-2 para a moeda local. A perspectiva do País é estável. A nota de classificação de risco de uma empresa ou país, o rating, é uma opinião sobre a capacidade desses agentes saldarem seus compromissos financeiros.
Segundo divulgou em nota, a administração de Dilma Rousseff demonstrou seu compromisso com metas fiscais, alargando o escopo para usar os instrumentos de política monetária para influenciar a economia doméstica. O diretor de rating soberano da S&P, Sebastian Briozzo, afirmou que a administração austera das contas públicas pelo governo federal foi fundamental para que a agência elevasse o rating soberano do Brasil. "Precisamos de algum tempo para avaliar o desempenho da economia pela administração da presidente Dilma Rousseff e comprovamos que vários indicadores, especialmente os fiscais, apresentaram um desempenho positivo", destacou.
Ele referiu-se à decisão do governo de cumprir um superávit primário cheio de R$ 117,89 bilhões neste ano. No dia 29 de agosto, quando a crise internacional ingressava no seu estágio mais grave neste ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que esse resultado foi aumentado para R$ 127,89 bilhões.
De acordo com Briozzo, as manifestações do governo, por parte de várias autoridades, como Mantega, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e pelo secretário-executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, de que o superávit primário cheio é a meta também para 2012, 2013 e 2014 foi outro elemento essencial para a elevação do rating do País. "O compromisso fiscal de médio e longo prazo também foi um fator importante para a nossa decisão", destacou. "A questão fiscal é um elemento decisivo que permite ao Banco Central dar continuidade ao processo de queda dos juros", destacou.
Por meio de nota, o Ministério da Fazenda afirmou que a decisão da S&P de melhorar a classificação de risco do Brasil "em um momento delicado da economia internacional é um reconhecimento de que a política econômica encontra-se na direção correta e de que são sólidos os fundamentos macroeconômicos do País". "Numa conjuntura em que vários países têm sofrido rebaixamento de suas classificações de risco e governos têm-se enfraquecido por conta de problemas econômicos, o anúncio da agência de rating evidencia o sucesso da gestão da economia brasileira em seu objetivo de fortalecer o País", continua a nota.
No mês passado, outra agência de classificação de risco, a Fitch, confirmou a nota de risco BBB do Brasil, com perspectiva estável. O rating BBB do Brasil foi obtido em abril, quando a Fitch elevou a nota soberana de crédito do País.
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