Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

ARTIGO

- Publicada em 14 de Setembro de 2009 às 00:00

Pré-sal é uma decisão de estadista


Jornal do Comércio
A decisão de manter o controle da exploração do pré-sal pela Petrobras demonstra o compromisso deste governo, não só com a população mas com a soberania nacional. Esta nova bacia de petróleo, chamada pré-sal, vinha sendo pesquisada pela Petrobras há décadas e só agora foi viabilizado o início de sua exploração, que só deverá atingir a plenitude em 2020. Manancial de petróleo formado há 90 milhões de anos, deve ter sua exploração feita com responsabilidade, não podendo ser apropriada por meia dúzia de grandes corporações transnacionais, que não têm nenhuma preocupação e muito menos compromisso com o País. Estamos falando de R$ 10 trilhões e da possibilidade de o Brasil tornar-se detentor da sexta maior reserva de petróleo do mundo, podendo atingir a primeira colocação se confirmadas as previsões mais otimistas. São recursos que, se bem aplicados, permitirão investimentos em saúde, educação, infraestrutura e ações geradoras de desenvolvimento. Agora, o que surpreende é a posição contrária de alguns setores sobre as medidas anunciadas, defendendo a liberalização plena do setor de petróleo para a iniciativa privada. Algo que em nenhum país desenvolvido do mundo está fora do controle governamental, a começar pela Europa e nos próprios Estados Unidos, que tratam o petróleo como questão de segurança nacional. Por que o Brasil tem que ser diferente?
A decisão de manter o controle da exploração do pré-sal pela Petrobras demonstra o compromisso deste governo, não só com a população mas com a soberania nacional. Esta nova bacia de petróleo, chamada pré-sal, vinha sendo pesquisada pela Petrobras há décadas e só agora foi viabilizado o início de sua exploração, que só deverá atingir a plenitude em 2020. Manancial de petróleo formado há 90 milhões de anos, deve ter sua exploração feita com responsabilidade, não podendo ser apropriada por meia dúzia de grandes corporações transnacionais, que não têm nenhuma preocupação e muito menos compromisso com o País. Estamos falando de R$ 10 trilhões e da possibilidade de o Brasil tornar-se detentor da sexta maior reserva de petróleo do mundo, podendo atingir a primeira colocação se confirmadas as previsões mais otimistas. São recursos que, se bem aplicados, permitirão investimentos em saúde, educação, infraestrutura e ações geradoras de desenvolvimento. Agora, o que surpreende é a posição contrária de alguns setores sobre as medidas anunciadas, defendendo a liberalização plena do setor de petróleo para a iniciativa privada. Algo que em nenhum país desenvolvido do mundo está fora do controle governamental, a começar pela Europa e nos próprios Estados Unidos, que tratam o petróleo como questão de segurança nacional. Por que o Brasil tem que ser diferente?
Os que ontem defendiam a privatização da Petrobras, mesmo frente a todos os resultados positivos e benefícios gerados, voltam agora a questionar a capacidade tecnológica da mesma. O que mais surpreende é que quando o sistema econômico entrou em colapso em 2008, pela ganância especulativa dos grandes grupos financeiros, foram os primeiros a correr ao governo implorando pelo salvamento de seus empreendimentos e de suas aplicações financeiras. Essa crise só não virou uma catástrofe porque os governos investiram pesado, gastando trilhões de dólares para manter o sistema funcionando.  A iniciativa privada deve ter seu espaço de atuação, mas não em serviços essenciais e muito menos na especulação com os recursos que a natureza tão gentilmente nos presenteou. O Brasil precisa de estadistas e de decisões de Estado. Esta é a única forma de melhorar a vida da população desse País. Coisa que a iniciativa privada jamais vai fazer. Porque seu objetivo primordial é o lucro máximo, a qualquer preço.
Deputado estadual/PSB
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO