Aeroporto 20 de Setembro é o futuro

Grandes obras só tornam-se realidade a partir de grandes mobilizações. O aeroporto 20 de Setembro se enquadra nesta categoria por várias razões. A principal delas é que estamos diante de um novo apagão aéreo, com reflexos e prejuízos para todos, tanto na economia quanto na vida do cidadão. Isso já justificaria a união de todos os gaúchos em torno dessa ideia, mas o fato é que o novo aeroporto está projetado para atender a demanda no transporte aéreo local pelos próximos 40 anos, pelo menos. E isso é compromisso com o futuro. Todos reconhecem que o Salgado Filho não atende as necessidades de agora e, sobretudo, de um futuro próximo. Nosso único aeroporto internacional não dispõe de áreas para novas ampliações, o que compromete os investimentos a serem realizados pela Infraero em preparação à Copa do Mundo, por exemplo.

Contudo, o novo aeroporto permitirá ao Estado ser protagonista no transporte aéreo. Daqui poderão partir voos diretos para a Europa, América do Norte e demais continentes sem escalas. Da mesma forma, poderemos receber aeronaves de todos os portes, independentemente das condições climáticas.  Serão duas pistas de pouso - uma de 3.200 metros e outra com 2 mil metros, além de ter espaço para a construção de uma terceira pista de 2 mil metros. Além disso, há um novo filão que poderá ser explorado: o transporte de cargas, o qual atualmente concentra-se em São Paulo em virtude da inexistência de alternativas. Tudo isso fará do 20 de Setembro um aeroporto referência no Mercosul, em posição estratégica para fomentar o desenvolvimento local e regional. Nova Santa Rita, juntamente com o município de Portão, decretou utilidade pública para uma área de 2.500 hectares para abrigar o novo aeroporto. O governo do Estado colocou a obra como prioridade, enquanto a Secretaria Nacional de Aviação Civil determinou a realização de estudos técnicos. É o futuro chegando. De avião.