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Opinião

Editorial

- Publicada em 21 de Setembro de 2011 às 00:00

Na ONU, o confronto entre Palestina e Israel


Jornal do Comércio
É tradição o representante do Brasil fazer o discurso inaugural da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1947, com Oswaldo Aranha. Foi justamente sob a presidência deste gaúcho que o Estado de Israel foi criado e estava previsto, igualmente, um Estado da Palestina. De lá até os nossos dias, radicalismos de ambas as partes impediram que isso se concretizasse, bem como as guerras. Mas a esperança não deve esmorecer, pois há muitos israelenses pregando a criação do Estado da Palestina como muitos árabes e palestinos pedindo o reconhecimento formal, definitivo e irreversível do Estado de Israel, com a paz que, acredita-se, virá como consequência. Por isso há expectativa para o discurso que a presidente Dilma Rousseff fará na Assembleia Geral da ONU. É provável que dê apoio à criação de um Estado da Palestina, mas pedirá também o óbvio, que as guerras e os atentados contra Israel parem. Simultaneamente, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Barack Obama, se reuniu ontem com a nossa presidente, em paralelo à Assembleia Geral. Eles lançaram uma iniciativa de governo aberto que abrange compromissos assumidos por Brasil e EUA para assegurar a transparência e a imputabilidade nas fileiras governamentais.
É tradição o representante do Brasil fazer o discurso inaugural da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1947, com Oswaldo Aranha. Foi justamente sob a presidência deste gaúcho que o Estado de Israel foi criado e estava previsto, igualmente, um Estado da Palestina. De lá até os nossos dias, radicalismos de ambas as partes impediram que isso se concretizasse, bem como as guerras. Mas a esperança não deve esmorecer, pois há muitos israelenses pregando a criação do Estado da Palestina como muitos árabes e palestinos pedindo o reconhecimento formal, definitivo e irreversível do Estado de Israel, com a paz que, acredita-se, virá como consequência. Por isso há expectativa para o discurso que a presidente Dilma Rousseff fará na Assembleia Geral da ONU. É provável que dê apoio à criação de um Estado da Palestina, mas pedirá também o óbvio, que as guerras e os atentados contra Israel parem. Simultaneamente, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Barack Obama, se reuniu ontem com a nossa presidente, em paralelo à Assembleia Geral. Eles lançaram uma iniciativa de governo aberto que abrange compromissos assumidos por Brasil e EUA para assegurar a transparência e a imputabilidade nas fileiras governamentais.
Nesta quinta-feira, Dilma Rousseff colocará em discussão temas que considera fundamentais para a pauta internacional, como o combate à desigualdade social, com políticas de inclusão, apontando os programas de transferência de renda do Brasil como alternativa. Nas conversas que terá com os presidentes dos Estados Unidos, da França, Nicolas Sarkozy, do México, Felipe Calderón, e da Nigéria, Goodluck Jonathan, assim como com o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, a presidente brasileira também mencionará a Conferência Rio+20, que será realizada de 28 de maio a 6 de junho de 2012, no Rio de Janeiro. Dilma Rousseff destacará o fato de que será a maior conferência mundial sobre a preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e economia verde, definindo um novo padrão para o setor. A previsão é reunir mais de 100 líderes mundiais nesse encontro. Também defenderá a reforma do Conselho de Segurança da ONU. Para o governo brasileiro, o órgão não reflete o mundo atual, pois mantém a estrutura dos anos após a Segunda Guerra Mundial - com 15 membros, cinco permanentes e dez rotativos. Os membros permanentes do conselho são a China, França, Rússia, o Reino Unido e os Estados Unidos. A presidente e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, participarão ainda das reuniões bilaterais com chanceleres do Brics - bloco formado pelo Brasil, pela Rússia, Índia, China e África do Sul - e do G-4, integrado pelo Brasil, pela Alemanha, Índia e Japão, países que defendem a ampliação dos assentos no Conselho de Segurança e querem ter um lugar permanente no órgão. Quando discursar na ONU, Barack Obama tratará das mudanças ocorridas na esteira dos levantes ocorridos no Oriente Médio e no Norte da África em 2011. Obama também deve se reunir com o líder interino da Líbia, Mustafa Abdel Jalil, após a queda de Muamar Kadafi. É a esperança que se renova por um mundo melhor e mais justo.
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