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consumo

- Publicada em 26 de Julho de 2011 às 00:00

Estabilidade no nível de emprego afasta risco de inadimplência


ANA PAULA APRATO/JC
Jornal do Comércio
O número de famílias endividadas em Porto Alegre chegou a 77% durante o mês de julho, segundo apontou o capítulo local da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada ontem pela Fecomércio-RS. Apesar da elevação de dois pontos percentuais, a entidade não vê risco de inadimplência generalizada.
O número de famílias endividadas em Porto Alegre chegou a 77% durante o mês de julho, segundo apontou o capítulo local da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada ontem pela Fecomércio-RS. Apesar da elevação de dois pontos percentuais, a entidade não vê risco de inadimplência generalizada.
"O risco de inadimplência não entra em nossas projeções enquanto o País viver esta situação de pleno emprego. Também o superávit externo do Brasil e as medidas macroprudenciais, que devem pressionar para baixo a inflação, nos fazem acreditar que pelo menos até o ano que vem não há risco de aumento na inadimplência de perdas", avaliou o presidente do Sistema Fecomércio, Sesc e Senac, Zildo de Marchi.
O líder empresarial afirmou que o excesso de liquidez no mercado faz com que a inadimplência circunstancial possa ser negociada e paga. Ele destacou que a maior parcela de famílias que declaram não ter condições de pagar suas dívidas (12%) tem renda inferior a dez salários-mínimos. Para essas pessoas, disse ele, o maior patrimônio é o crédito.
A pesquisa mostrou, ainda, que entre aqueles que têm renda familiar superior a 10 salários-mínimos, o número de endividados sem condições de honrar os compromissos corresponde a 9% dos entrevistados.
De um modo geral, o nível de endividamento voltou a crescer na Capital gaúcha, após uma queda de cinco pontos percentuais entre maio (80%) e junho (75%). Dentre os 77% das famílias que declararam ter alguma dívida com cartão de crédito, carnê, cheque pré-datado, empréstimo pessoal ou parcelamento de imóveis e veículos, 36% estão com parcelas em atraso e, na média geral, 11% não terão como saldar os débitos.
A proporção de endividados cresceu mais entre as famílias de maior renda. Dentre os que têm rendimentos superiores a dez mínimos, o índice passou de 81% para 86%, enquanto entre as camadas de menor renda o número de endividados ficou praticamente estável, indo de 74% em junho para 75% no levantamento de julho.
A maior parcela dos entrevistados, 45,9%, considera que está "mais ou menos endividado", sendo que 36% têm parcelamentos por prazos maiores de 12 meses e para 49,7% das famílias, o pagamento das prestações compromete de 11% a 50% da renda consolidada.
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