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Opinião

Editorial

- Publicada em 08 de Julho de 2011 às 00:00

A corrupção aberta que enoja a consciência nacional


Jornal do Comércio
Muitos criticam os elogios que a imprensa faz, aqui e ali, a atos oficiais ou a políticos que faleceram, caso de Itamar Franco. Mas como ignorar o homem que implantou, como presidente, o Plano Real, quando a inflação chegava a 80% ao mês, uma obscenidade? No entanto, atualmente - os fatos estão indicando - cabe à imprensa desvendar e provar os meandros da corrupção que vicejam em diversos ministérios. Olhos e ouvidos do povo. Mesmo com um desconto pelo fato de que nem todos os políticos e ministros são safados, menos ainda empreiteiras de obras públicas, o fato é que, a cada edição de revistas de circulação nacional, temos acusações, com fotos e indicação de vídeos intrigando, aliás, como foram feitos e obtidos. Essas matérias lembram, 50 anos depois, o que o mitológico David Nasser fazia na então maior e mais poderosa publicação semanal dos todo-poderosos Diários e Emissoras Associados, a revista O Cruzeiro, com 700 mil exemplares em um Brasil com 50 milhões de habitantes. Alguns se mostram enojados e acusam que a imprensa, via verbas publicitárias, está ligada aos governos. No Brasil atual temos histórias bonitas e, mais ainda, as menos bonitas, em que a corrupção aberta traz repulsa e deprime a Nação. O problema é que as histórias semanais não são curativas da mente nacional. Pelo contrário, não as imaginamos como acontecem. Sem elas em tal magnitude, haveria uma certa hospitalidade psíquica acalmando a todos os que labutam em busca do sustento e cumprem o ensinamento bíblico, ganhando o pão com o suor do rosto. Se houvesse essa tranquilidade psíquica, certamente poderíamos viver com a esperança de que os problemas nacionais se colocariam de tal maneira na ordem pública que restariam resolvidos como desejamos.
Muitos criticam os elogios que a imprensa faz, aqui e ali, a atos oficiais ou a políticos que faleceram, caso de Itamar Franco. Mas como ignorar o homem que implantou, como presidente, o Plano Real, quando a inflação chegava a 80% ao mês, uma obscenidade? No entanto, atualmente - os fatos estão indicando - cabe à imprensa desvendar e provar os meandros da corrupção que vicejam em diversos ministérios. Olhos e ouvidos do povo. Mesmo com um desconto pelo fato de que nem todos os políticos e ministros são safados, menos ainda empreiteiras de obras públicas, o fato é que, a cada edição de revistas de circulação nacional, temos acusações, com fotos e indicação de vídeos intrigando, aliás, como foram feitos e obtidos. Essas matérias lembram, 50 anos depois, o que o mitológico David Nasser fazia na então maior e mais poderosa publicação semanal dos todo-poderosos Diários e Emissoras Associados, a revista O Cruzeiro, com 700 mil exemplares em um Brasil com 50 milhões de habitantes. Alguns se mostram enojados e acusam que a imprensa, via verbas publicitárias, está ligada aos governos. No Brasil atual temos histórias bonitas e, mais ainda, as menos bonitas, em que a corrupção aberta traz repulsa e deprime a Nação. O problema é que as histórias semanais não são curativas da mente nacional. Pelo contrário, não as imaginamos como acontecem. Sem elas em tal magnitude, haveria uma certa hospitalidade psíquica acalmando a todos os que labutam em busca do sustento e cumprem o ensinamento bíblico, ganhando o pão com o suor do rosto. Se houvesse essa tranquilidade psíquica, certamente poderíamos viver com a esperança de que os problemas nacionais se colocariam de tal maneira na ordem pública que restariam resolvidos como desejamos.
Até mesmo no exterior afirmam que a presidente Dilma Rousseff recebeu, ela sim, uma herança política maldita do seu antecessor, Lula da Silva. Dois ministros defenestrados após uma agonia cívica, partidária e administrativa totalmente dispensável. Se não se cuidar, Dilma Rousseff, que na juventude bradou contra os poderosos de então, talvez tenha medo de impor-se? Não chega a ser, ainda, uma caricatura do que foi um dia, mas, como presidente, ela não deve se tornar tudo aquilo que ela nunca quis ser. Seja ela mesma, sem medo de mandar e, depois, de ser feliz. Convenhamos, ninguém faz fortuna em cinco ou seis anos salvo por uma herança fantasiosa ou por ter acertado em algum sorteio milionário da Mega-Sena. Fora disso, corre solta a tramoia oficial. O que mais espanta é como os acusados falam com desculpas tênues, artificiais e que não convencem. No cenário político brasileiro existem os que vão e voltam para cargos públicos como se nada tivesse acontecido. Agora, com as mudanças no Código de Processo Penal (CPP), teremos um amontoado de novas normas, pouco claras, os parlamentares continuarão a gozar de foro privilegiado - até quando? – e a população não entenderá mais o pouco que compreende em termos de legislação. Mas só um adendo importante, embora no final: quem são os políticos e são eleitos por quem? Brasileiros como nós e ungidos pela população. Logo, muitos deveriam fazer um exame de consciência sobre em quem votaram e por quê?
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