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Coluna

- Publicada em 29 de Junho de 2011 às 00:00

Socorro ao arroz


Jornal do Comércio
A situação dos arrozeiros gaúchos e catarinenses chegou a um ponto em que eles precisam de socorro. Para começar, o custo da produção do insumo é de R$ 25,00 por saca, mas o preço de venda é de R$ 18,00. Além disso, as garantias de preço mínimo e os leilões para comercializar não estão dando certo. E, para completar, existe a concorrência do produto argentino e uruguaio, mais barato. E, no meio do problema, há 1,5 milhão de toneladas de arroz não vendidas na safra passada e a próxima safra já está começando. "Tá meio complicado. O Mercosul é bom para a indústria paulista e ruim para os produtores gaúchos e catarinenses. A Argentina e o Uruguai não tem indústrias, então, o que vem para cá são commodities e quem paga é o produtor. E o governo federal não fez nenhum planejamento para esse cenário", afirmou o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que pediu juntamente com o deputado federal Afonso Hamm (PP-RS) uma audiência pública para tratar do tema e propor medidas de apoio ao setor.
A situação dos arrozeiros gaúchos e catarinenses chegou a um ponto em que eles precisam de socorro. Para começar, o custo da produção do insumo é de R$ 25,00 por saca, mas o preço de venda é de R$ 18,00. Além disso, as garantias de preço mínimo e os leilões para comercializar não estão dando certo. E, para completar, existe a concorrência do produto argentino e uruguaio, mais barato. E, no meio do problema, há 1,5 milhão de toneladas de arroz não vendidas na safra passada e a próxima safra já está começando. "Tá meio complicado. O Mercosul é bom para a indústria paulista e ruim para os produtores gaúchos e catarinenses. A Argentina e o Uruguai não tem indústrias, então, o que vem para cá são commodities e quem paga é o produtor. E o governo federal não fez nenhum planejamento para esse cenário", afirmou o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que pediu juntamente com o deputado federal Afonso Hamm (PP-RS) uma audiência pública para tratar do tema e propor medidas de apoio ao setor.
Termelétricas a carvão
As termelétricas a carvão poderão ser incluídas nos leilões de energia A-5 ainda no final deste ano. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já demonstrou que a possibilidade é próxima e os governadores do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), e de Santa Catarina, Raimundo Colombo, já garantiram apoio. O grande obstáculo é "sensibilizar" o presidente da Empresa de Pesquisas Energéticas, EPE, Maurício Tolmasquin, que tem se mostrado cético em relação às termelétricas movidas a carvão. "O próprio ministro Lobão nos disse que não há nenhum impedimento, mas não temos definição da EPE", disse o vice-presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Carvão Mineral, deputado Afonso Hamm (foto). Hamm, que já se reuniu com Tarso Genro duas vezes e com Lobão no começo desse ano, está otimista. Segundo ele, as termelétricas a carvão são uma questão estratégica. "Essas usinas são reguladoras. A nossa matriz energética é hidrelétrica. As termelétricas são para o caso de faltar chuva", afirmou. Apesar de o plano decenal do Ministério de Minas e Energia ter apontado que não são necessárias usinas a carvão até 2020, seis projetos já estão bastante avançados, alguns até com licenças prontas. São quatro em Candiota, um em Cachoeira do Sul, um na região carbonífera e outro em Santa Catarina. Essas usinas poderão estar gerando energia em cinco anos. De qualquer forma, o carvão mineral só será responsável por 2% a 3% da energia gerada em solo brasileiro. "Ninguém vai usar 30%, 40% de energia do carvão, como é nos Estados Unidos ou na Europa", concluiu Hamm.
Desculpa de sempre
De qualquer forma, o assunto não é unanimidade na bancada gaúcha. O presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), é desfavorável às usinas de carvão mineral. "Se fosse optar, diria não. A desculpa é sempre essa de segurança energética, mas temos que olhar para a sustentabilidade", disse o deputado. Para ele, o Brasil tem que apostar em outras fontes de energia que não a vinda do carvão e a nuclear. "O Rio Grande do Sul está dando um fantástico exemplo com a energia eólica. Temos que ir abandonando energias como a térmica e a nuclear", afirmou.
Curta
O deputado federal Alceu Moreira (PMDB-RS) é o presidente da Frente Parlamentar Mista do pré-sal. A frente quer a distribuição igualitária dos royalties do petróleo e já tem 280 adesões.
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