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MERCADOS

- Publicada em 26 de Agosto de 2009 às 00:00

Dólar tem 3ª alta na semana; Bolsa volta a subir


Jornal do Comércio
Com um cenário marcado pela volatilidade do mercado acionário e pela queda na cotação dos metais básicos e do petróleo, o dólar teve nesta quarta-feira (26) a sua terceira alta consecutiva na semana, desta vez de 0,22%, fechando no balcão a R$ 1,861. Na semana, a moeda americana acumula alta de 1,64% no balcão. No mercado acionário, a Bovespa subiu 0,60%, fechando aos 57.765,69 pontos.
Com um cenário marcado pela volatilidade do mercado acionário e pela queda na cotação dos metais básicos e do petróleo, o dólar teve nesta quarta-feira (26) a sua terceira alta consecutiva na semana, desta vez de 0,22%, fechando no balcão a R$ 1,861. Na semana, a moeda americana acumula alta de 1,64% no balcão. No mercado acionário, a Bovespa subiu 0,60%, fechando aos 57.765,69 pontos.
A Bovespa teve uma sessão bastante volátil, sobretudo na parte da manhã, quando o índice demorou a decidir se subia ou se descia. Firmou-se em alta, ampliada no final quando as Bolsas norte-americanas também devolveram as perdas. Apesar de os indicadores divulgados hoje terem surpreendido favoravelmente, os investidores estão ressabiados em assumir novas posições compradas e têm preferido a cautela a avançar. A alta do mês atinge 5,48%. Em 2009, a alta alcança 53,84%. Hoje, o índice registrou, na mínima, pontuação de 57.106 pontos (-0,55%) e, na máxima, 57.791 pontos (+0,64%). O giro financeiro totalizou R$ 4,940 bilhões.
Os principais dados internacionais foram o indicador de confiança das empresas na Alemanha (IFO), que superou as expectativas e marcou 90,5 em julho, e, nos EUA, as encomendas de bens duráveis, que surpreenderam ao subir 4,9% em julho - a previsão era de 3% - na maior elevação desde julho de 2007, e, principalmente,  a informação que as vendas de imóveis residenciais novos no país subiram 9,6% em julho. A previsão era de +1,6%! O Dow Jones subiu 0,04%, aos 9.543,52 pontos, o S&P, 0,01%, aos 1.028,12 pontos, e o Nasdaq, 0,01%, aos 2.024,43 pontos.
Mas, houve a queda do petróleo e das commodities, que refletiram nas bolsas europeias e no Brasil. O petróleo recuou 0,86% no contrato para outubro na Nymex e fechou cotado a US$ 71,43 o barril, depois que o Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgou aumento de 128 mil barris nos estoques de petróleo na semana terminada em 21 de agosto, ante previsão de queda de 1,5 milhão de barris.
No Brasil, Petrobras ON caiu 0,60% e PN, 0,18%. Vale recuou 0,27% na ON e fechou estável na PNA. Gerdau PN perdeu 0,49%, Metalúrgica Gerdau PN recuou 0,07%, Usiminas PNA teve baixa de 1,24%, e CSN ON terminou com desvalorização de 0,43%.
O setor bancário, por outro lado, subiu. Hoje, o Banco Central divulgou que as operações de crédito no sistema financeiro tiveram expansão de 2,6% em julho na comparação com junho. Com essa variação, o estoque de operações de crédito atingiu R$ 1,311 trilhão ao final do mês passado. Em 12 meses, essa carteira acumula expansão de 20,8%. Itaú Unibanco PN continua puxando os ganhos, após a operação com a Porto Seguro, e subiu 2,18% hoje. Bradesco PN avançou 1,64% e BB ON, 1,47%.
Câmbio - Hoje, na roda de pronto da BM&F, a divisa americana fechou cotada a R$ 1,861, com alta de 0,38%, depois de oscilar entre a máxima de R$ 1,875 e a mínima de R$ 1,860. No balcão, o dólar teve a mesma cotação final de R$ 1,861, com elevação de 0,22%. Já no mercado futuro, o contrato para setembro era negociado a R$ 1,862 às 16h32, estável. Nas últimas três sessões, a moeda acumula alta de 1,64% no balcão e de 1,67% na BM&F.
O dólar mantém-se em alta diante de praticamente todas as moedas. O euro - que pela manhã reagiu positivamente aos dados do índice de confiança das empresas da Alemanha, que aumentou pelo quinto mês consecutivo em agosto - caía 0,36% às 17h13, para US$ 1,424. A libra cedia 0,56% frente à moeda americana (US$ 1,624), que por sua vez subia ligeiramente ante o iene (+0,03%), a 94,20 ienes.
Juros - Após alterações discretas no período da manhã, os juros futuros arriscaram um movimento de queda à tarde, na medida em que as bolsas americanas titubeavam e fincavam pé no vermelho. Mas a sessão foi de poucos negócios, mesmo com uma agenda relevante de indicadores aqui e nos EUA. Ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2011 (111.510 contratos) estava na mínima de 9,66%, estável ante o ajuste, mas abaixo do fechamento (9,69%) ontem. O DI janeiro de 2012 (60.060 contratos) recuava a 11,00%, de 11,05% no fechamento e 11,04% no ajuste.

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