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PROMOÇÃO

- Publicada em 26 de Agosto de 2009 às 00:00

Tecnologias são atração no primeiro dia da Expoagas


Jornal do Comércio
Códigos de barras, terminais de leitura ótica e etiquetas eletrônicas fazem parte da rotina de quem faz compras no supermercado. A automação tomou conta do autosserviço e ganha novos componentes a cada ano, a ponto de itens que antes ficavam apenas no imaginário do consumidor começarem a se tornar realidade. É o caso de robôs circulando entre as gôndolas, prontos para interagir com o público.
Códigos de barras, terminais de leitura ótica e etiquetas eletrônicas fazem parte da rotina de quem faz compras no supermercado. A automação tomou conta do autosserviço e ganha novos componentes a cada ano, a ponto de itens que antes ficavam apenas no imaginário do consumidor começarem a se tornar realidade. É o caso de robôs circulando entre as gôndolas, prontos para interagir com o público.
A estreia do Robbo-Tel, tecnologia 100% gaúcha desenvolvida pela Telecon Software, é uma atração na Expoagas 2009, que abriu ontem, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre, e se encerra amanhã. Os pequenos robôs andaram entre os estandes mostrando que funcionam não só como terminal de consulta, mas também são um banco de dados completo. Além de informar o preço do produto, atuam como um vendedor. “Ele informa dados de mercadorias em promoção”, explica Dautro Rogério, diretor comercial da Telecon, com sede em Canoas. O produto, que está à disposição para locação, tem capacidade para armazenar informações referentes a 70 mil itens.
Além disso, é possível interagir com o público. Como os robôs recebem os dados do computador central através de uma conexão wireless, o funcionário pode digitar informações que são reproduzidas automaticamente por voz. “Assim, o robô atua também como um instrumento de fidelização”, argumenta Rogério. Outra possibilidade da tecnologia é o monitoramento, evitando pequenos furtos.
As novidades apresentadas aos supermercadistas incluem também maquinários que o consumidor não enxerga no ponto de venda, mas que são testados no produto final. É o caso do forno para pizza e frangueira a vapor da Líder Equipamentos para Panificação, empresa paranaense. Os lançamentos chegam como alternativa para aumentar a oferta de produtos na loja, principalmente de alimentos prontos, cada vez mais demandados pelo público. A companhia aproveita a Expoagas para reforçar sua presença no mercado gaúcho, um dos mais importantes do seu portfólio.
Agas e Nielsen divulgarão índice de produtos mais consumidos
O consumidor brasileiro poderá acompanhar quais são os produtos mais consumidos nos supermercados. Um termo de parceria assinado entre a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) e a Nielsen selou um acordo para a divulgação bimestral do Índice Nacional de Volume, que engloba uma cesta composta por 146 produtos das categorias alimentos, bebidas, higiene e limpeza. O presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, destaca que os dados econômicos serão embasados em pesquisas realizadas pela Companhia Nielsen. O acordo ainda prevê a apresentação em dezembro de um estudo especial sobre as perspectivas para 2010. 
Na abertura oficial do evento, ontem pela manhã, Longo pediu reforço na fiscalização nas divisas do Estado. “Há empresas que pagam diferença de ICMS para produtos vindos de outros estados, mas muitas outras não pagam, acarretando assim grave distorção tributária e fiscal no setor”, alertou. Ao governo federal o presidente da Agas pediu isenção de impostos mais ampla para o arroz, farinha de trigo e óleo de soja, e que o leite em pó seja tratado como alimento da cesta básica. Isso permitiria que a redução do ICMS de 17% para apenas 7%, como ocorreu no Paraná.
Outra questão em pauta foi a entrada da carne com osso no Rio Grande do Sul. Para o dirigente, não há motivos para continuar com a reserva de mercado que existe no Estado, onde os supermercados sem Serviço de Inspeção Federal (SIF) não podem trazer carnes do Uruguai e de outros estados. “O preço que o consumidor do Paraná paga por um quilo de costela de gado é o mesmo que os supermercados gaúchos pagam pela costela ao frigorífico”, exemplifica.
Os fornecedores também ouviram um apelo do presidente da Agas. O dirigente alertou as indústrias quanto à crescente concentração no setor e pediu tratamento igualitário nas negociações tanto para a grande empresa, quanto para as pequenas e médias.
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