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Air France

- Publicada em 08 de Junho de 2011 às 00:00

BEA encerra busca e deixa 74 corpos no fundo do mar


Jornal do Comércio
As autoridades francesas informaram ontem que 74 corpos das vítimas do voo AF 447, da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em 31 de maio de 2009, com 228 pessoas a bordo, ficarão definitivamente no fundo do mar. No total, foram retirados 154 corpos do oceano. A operação de resgate dos restos mortais, que começou no mês passado, foi encerrada na sexta-feira passada, dia 3.
As autoridades francesas informaram ontem que 74 corpos das vítimas do voo AF 447, da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em 31 de maio de 2009, com 228 pessoas a bordo, ficarão definitivamente no fundo do mar. No total, foram retirados 154 corpos do oceano. A operação de resgate dos restos mortais, que começou no mês passado, foi encerrada na sexta-feira passada, dia 3.
No fundo do mar, foi colocada uma placa com a inscrição: "Em memória às vítimas do acidente com o voo AF 447", escrita em português, francês e inglês. A placa foi depositada pelo mesmo robô utilizado para recuperar os corpos, que estavam a 3,9 mil metros de profundidade. Em uma carta enviada aos parentes das vítimas, o governo da França informou que, no total, 104 corpos suscetíveis de serem identificados foram retirados do mar na quinta fase de buscas. Após o acidente, 50 corpos foram resgatados, 20 deles de brasileiros.
Os corpos serão transferidos para um instituto médico legal na França (o nome da cidade não foi informado) para o início da identificação das vítimas, que será feita pelos peritos da polícia militar francesa. O instituto, que atuou em 38 grandes catástrofes, dispõe, até o momento, do DNA dos parentes das vítimas europeias.
A decisão do governo francês de encerrar a busca por destroços e corpos do voo da Air France foi criticada pelo presidente da Associação dos Familiares de Vítimas do Voo 447, Nelson Faria Marinho. "O critério para suspender a operação foi econômico. No final, o que decide é o dinheiro", lamenta. Ele disse que a associação fez um apelo para que a decisão fosse revista.
No domingo passado, a entidade foi avisada pelo Escritório de Investigações e Análises da França (BEA) do encerramento das buscas e que o navio de resgate já deixou o local. Segundo Marinho, um diplomata francês encarregado do assunto explicou que a decisão foi tomada por causa da deterioração dos corpos. "São 74 famílias que ficarão mais transtornadas. O enterro é a forma de finalizar a vida", acrescenta.
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