Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Peru

- Publicada em 06 de Junho de 2011 às 00:00

Pesquisas mostram vitória de Humala no Peru


GERALDO CASO/AFP/JC
Jornal do Comércio
Cerca de 20 milhões de peruanos foram às urnas ontem para decidir quem será seu novo presidente, em uma votação marcada pelo equilíbrio desde o primeiro turno. Às vésperas da segunda etapa do pleito, as pesquisas indicavam um empate técnico entre os candidatos Ollanta Humala (centro-esquerda) e Keiko Fujimori (direita). No entanto, três bocas de urna divulgadas imediatamente após o fechamento dos postos de votação davam a vitória a Humala com pelo menos cinco pontos percentuais de vantagem.
Cerca de 20 milhões de peruanos foram às urnas ontem para decidir quem será seu novo presidente, em uma votação marcada pelo equilíbrio desde o primeiro turno. Às vésperas da segunda etapa do pleito, as pesquisas indicavam um empate técnico entre os candidatos Ollanta Humala (centro-esquerda) e Keiko Fujimori (direita). No entanto, três bocas de urna divulgadas imediatamente após o fechamento dos postos de votação davam a vitória a Humala com pelo menos cinco pontos percentuais de vantagem.
A pesquisa CPI aponta que Humala, um militar de reserva, teria 52,5% dos votos válidos, contra 47,5% da filha do ex-presidente Alberto Fujimori (que atualmente cumpre pena por crimes cometidos durante os dez anos em que governou o Peru). Já a sondagem Ipsos/Apoyo mostra vitória de Humala sobre Keiko por 52,6% a 47,4% dos votos válidos, enquanto a boca de urna do instituto Datum também projeta vitória do centro-esquerdista, mas por uma margem maior: 52,7% a 47,3%.
Keiko precisou votar em um local diferente do primeiro turno, uma vez que houve confusão com a imprensa e com o público. Ontem ela votou em um colégio no bairro de Surco, um pouco afastado do centro de Lima, por questões de segurança. Humala também votou em Surco.
Enquanto Humala concentrou seus ataques no pai de sua adversária, Keiko buscou associar a imagem do rival à do presidente venezuelano, Hugo Chávez. “É preciso dizer aos eleitores mais jovens o que aconteceu na década de 1990, para que a ditadura não seja instalada de novo”, disse Humala. “Dizem que queremos mudar a Constituição. Eles já mudaram para fechar o Congresso, não respeitaram a liberdade de expressão e os que pensavam diferente.”
Por sua vez, Keiko ressaltou que não irá permitir “ingerências de outros países” no Peru. “Nossa economia está crescendo há 20 anos, quando se fizeram reformas. Por isso é fundamental que nosso país continue seguindo esse rumo”, observou.
A campanha para a presidência dividiu os peruanos, muitos dos quais consideram que os dois candidatos qualificados para o segundo turno representariam ameaça potencial à democracia. Como o sistema de voto não é eletrônico no país – a primeira experiência com esse sistema foi realizada ontem, no distrito de Pacarán – a previsão é de que a apuração entrasse noite adentro.
As eleições no Peru são acompanhadas por 235 observadores internacionais e jornalistas credenciados. O eleitorado do Peru tem uma pequena maioria de mulheres (50,19%). Há 3,8% de eleitores vivendo no exterior, a maioria nos Estados Unidos.
Ao menos três soldados morreram e outros seis ficaram feridos no sábado, em um ataque atribuído ao grupo terrorista Sendero Luminoso, na região de Cuzco, informaram fontes da polícia na região. Segundo um comunicado das Forças Armadas do Peru, a patrulha militar sofreu uma emboscada quando se dirigia ao distrito de Vilcabamba para garantir a segurança no segundo turno das eleições.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO