Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Destaques do Ano 2010

- Publicada em 26 de Maio de 2011 às 00:00

Destaques gaúchos recebem homenagem do JC


Fotos de Marcelo G. Ribeiro/JC
Jornal do Comércio
Foram 12 os contemplados pelo Prêmio Destaques do Ano 2010, entregue ontem pelo Jornal do Comércio, durante almoço na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). No dia em que completou 78 anos de atividades ininterruptas, o veículo entregou troféus de bronze a empresas, entidades e personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do Estado e do Brasil no decorrer do ano passado. O evento, que chega à sua 25ª edição, também é uma homenagem ao Dia da Indústria.
Foram 12 os contemplados pelo Prêmio Destaques do Ano 2010, entregue ontem pelo Jornal do Comércio, durante almoço na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). No dia em que completou 78 anos de atividades ininterruptas, o veículo entregou troféus de bronze a empresas, entidades e personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do Estado e do Brasil no decorrer do ano passado. O evento, que chega à sua 25ª edição, também é uma homenagem ao Dia da Indústria.
Os premiados em 12 categorias foram Auxiliadora Predial (Comércio), Feira do Livro de Porto Alegre (Cultura), CIEE (Educação), Petrobras (Energia), Associação Riograndense de Propanga (Entidade), Refinaria Alberto Pasqualini (Exportação), Brde (Finanças), Metalúrgica Meber (Indústria), Clinionco (Saúde), Cooperativa Garibaldi (Vinícola), Caixa Econômica Federal (Destaque Especial) e o governador Tarso Genro (Destaque Político).
"O Jornal do Comércio acredita no Rio Grande do Sul, nas suas potencialidades e nos seus sonhos de progresso", disse o diretor-presidente do JC, Mércio Tumelero, durante seu discurso a uma plateia formada por líderanças empresariais, políticas e sociais do Estado. "Estaremos sempre engajados nas iniciativas que favoreçam o desenvolvimento do Estado", ressaltou. Tumelero também destacou o fato de que o governador Tarso Genro foi, até hoje, a única pessoa a receber o Prêmio Destaques do Ano por duas vezes, recordando que em 1993, quando era prefeito de Porto Alegre, o político já havia sido agraciado pela mesma homenagem que recebeu este ano.
Mércio destacou o grupo de colaboradores e conselheiros do Jornal do Comércio e lembrou que no decorrer de sua história, o veículo sempre foi reconhecido por exercer jornalismo imparcial, defendendo a democracia, a liberdade de imprensa, acreditando na iniciativa privada e no empreendedorismo como forças indispensáveis ao desenvolvimento econômico e social do País. "Temos plena consciência de que o peso da longevidade e da tradição nos impõe um sentido de responsabilidade cada vez maior. A relação de confiança que temos hoje com a comunidade empresarial está vinculada à independência e isenção com as quais tratamos as notícias", disse.
O governador do Estado, Tarso Genro, afirmou estar orgulhoso de receber a homenagem pela segunda vez em 18 anos e elogiou a trajetória do veículo. "O Jornal do Comércio nunca assumiu condição de militância ou parcialidade, primando pela informação de qualidade. Isso é algo que devemos festejar em um evento como este." Tarso aproveitou seu discurso para prestar uma homenagem ao jornalista Salimen Jr, instituidor do Prêmio Destaques do Ano, que não pôde comparecer ao evento. 
Representando o presidente da Fiergs, Paulo Tigre, o vice-presidente da entidade, Carlos Alexandre Geyer, ressaltou que, ao longo do tempo, o JC vem contando em suas páginas a trajetória da industrialização do Estado. "Por isso, a entrega dos seus destaques, no Dia da Indústria, tem um significado muito especial. A Fiergs e o Ciergs se unem ao reconhecimento das personalidades eleitas, das empresas escolhidas e das instituições premiadas."

Os Premiados

DESTAQUE POLÍTICO:
TARSO GENRO
Diretor-presidente do Jornal do Comércio, Mércio Tumelero, e o governador do Estado, Tarso Genro.
COMÉRCIO:
AUXILIADORA PREDIAL
Vereador Adeli Sell e o presidente da Auxiliadora Predial, Christian Voelcker
EDUCAÇÃO:
CIEE
Presidente do CIEE/RS, Otto Walther Beiser e vice-presidente da Federasul, Simone Leite
ENERGIA:
PETROBRAS
Gerente da Usina Termelétrica Sepé Tiaraju, Adib Paulo Abdalla Kurban, representando a Petrobras, e Subprocurador-Geral de Justiça do RS, Marcelo Lemos Dornelles
ENTIDADE:
ARP (ASSOCIAÇÃO RIOGRANDENSE DE PROPAGANDA)
Diretor Comercial do JC, Luiz Borges, e o presidente da ARP, Daniel Skowronsky
EXPORTAÇÃO:
REFINARIA ALBERTO PASQUALINI
Diretor Industrial da Refinaria Alberto Pasqualini, Paulo Roberto Martini, e o vice-presidente da Fecomércio, Luiz Carlos Bohn
FINANÇAS:
BRDE
Vice-presidente do BRDE, Carlos Henrique Horn, presidente do BRDE, Renato de Mello Vianna, e o Conselheiro do Tribunal de Contas do RS, Victor Faccioni
INDÚSTRIA:
MEBER
Diretor da Metalúrgica Meber, Carlos Bertuol, e o presidente da Fiergs em exercício, Carlos Alexandre Geyer
SAÚDE:
CLINIONCO
Defensora Pública-Geral do Estado, Jussara Acosta, e o diretor-técnico da Clinionco, Jeferson Vinholes
VINÍCOLA:
GARIBALDI
Presidente da Cooperativa Vinícola Garibaldi, Oscar Ló, e o presidente da Assembleia Legislativa, Adão Vilaverde
DESTAQUE ESPECIAL:
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Superintendente da Caixa Econômica Federal, Valdemir Colla, e o diretor-presidente do Jornal do Comércio, Mércio Tumelero
CULTURA:
FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE
Presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, João Carneiro, e o prefeito José Fortunati

Uma história dedicada ao Rio Grande

ENTREVISTA MÉRCIO TUMELERO
Diretor-presidente do Jornal do Comércio fala sobre o evento, o aniversário de
78 anos do jornal e os investimentos da empresa para 2011.

Fundado em 25 de maio de 1933, com o nome original de O Consultor do Comércio, o veículo foi criado por Jenor Cardoso Jarros para ser uma publicação ligada às transações comerciais, destinada a registrar a entrada e saída de navios no cais de Porto Alegre, tornando-se um veículo de informação aos atacadistas da época. Em outubro de 1956, o nome do periódico mudou para Jornal do Comércio e sua cobertura jornalística de atividades econômicas do Estado ganhou ainda mais ênfase. A circulação diária começou em 1960.

Com o passar dos anos, o JC se consolidou como referência na área de economia e negócios, mas também abriu espaço para as editorias de Geral, Política e Cultura. No final dos anos 1960, o veículo foi pioneiro no lançamento de cadernos especiais dedicados ao segmento econômico. Operando com gráfica própria, o JC prosseguiu em seu crescimento ao longo das décadas. Hoje, o JC chega com toda edição impressa em cores e assumiu um novo projeto gráfico.

Há 12 anos, o empresário Mércio Tumelero assumiu a direção do jornal, implementando um novo conceito de gestão profissionalizada, com a família fundadora fazendo parte do conselho de administração. Diversas melhorias foram implementadas, desde a equipe de redação até o departamento industrial.

Ontem, no aniversário de 78 anos do JC, o diretor-presidente, Mércio Tumelero, destacou a trajetória e compromisso do jornal com o desenvolvimento do Rio Grande do Sul.

Setores atestam leve freio em consumo, mas apostam em reaquecimento

Inflação e medidas para frear a busca por crédito, como elevação dos juros, podem explicar uma leve freada no consumo, identificada por alguns segmentos do varejo. O ambiente é admitido pelo setor e ramos da indústria, ligados a itens de consumo mais leves. Já a categoria de micro e pequenas revela otimismo para os próximos meses. A primeira sondagem do Sebrae-RS mostrou que 76% dos empreendedores apostam no crescimento dos negócios em 2011. O diretor-superintendente do órgão, Leo Hainzenreder, só não gostou de saber que as MPEs não colocam entre prioridades investimentos em recursos humanos.
"São as pessoas que movem as empresas", adverte o executivo, que promete intensificar o apoio do Sebrae na capacitação da gestão. A vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-Poa), Carmen Flores, observa que os clientes estão comprando mais à vista e parcelando em menos vezes. "É o medo de se endividar. A informação diária sobre o temor com inflação e mais juros está tendo efeito", associou a dirigente, que tem negócios na área de móveis, ramo que mantém aquecimento devido ao boom da construção civil.
A desaceleração no mercado é identifica há 60 dias. Carmen não acredita em recuo na previsão de aumento de 7% a 8% nas vendas do varejo, mas previne que o desempenho será positivo para estabelecimentos dispostos a inovar. "Não basta ter produto, tem de acoplar serviço ao que vende", recomenda a dirigente.
O presidente da Tramontina, Clovis Tramontina, identifica menor ritmo de consumo nos segmentos de utilidades domésticas. O empresário identificou um comportamento mais retraído em maio, mas mantém a meta de crescimento de 18% no faturamento em 2011.
O presidente do grupo Tramontina atribui o ambiente a um efeito de maior endividamento. "As pessoas estão colocando a casa em ordem. Daqui a pouco melhora", acredita o fabricante.
O ex-governador do Estado e que já integrou o Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CNDES) Germano Rigotto aponta que seria a hora de o governo Dilma Rousseff encaminhar a tão esperada reforma tributária. Para Rigotto, a medida, desde que contemplasse redução de custos das empresas, compensaria a desvantagem do câmbio em baixa e do maior custo do crédito. "Mas o governo apresenta mudanças no ICMS para importados, apenas para amenizar a guerra fiscal dos estados", criticou o ex-governador. O ex-parlamentar defendeu a desoneração fiscal da folha dos empregados, com recuo gradativo do tributo, de 20%para 14% em sete anos. "A proposta foi feita pelo CNDES, mas acabou abandonada pelo governo Lula."   
O Sebrae-RS identificou que 77% das empresas apostam em mais vendas e estabilidade da inadimplência. A falta de trabalhador qualificado despontou entre os 600 ouvidos como uma das principais preocupações. Enquanto 58% dizem que pretendem investir na melhoria das instalações, apenas 6% aplicarão no treinamento de mão de obra.
O diretor-superintendente do Sebrae identificou a barreira para captar crédito, oriunda da ausência de garantias, como grave problema para custear as ações. "Entre 80% e 90% não acessam crédito por causa disso", dimensionou, lembrando que o órgão tem dois fundos garantidores para MPEs.

Prefeito quer licitar obras da Copa até final do ano

O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, espera lançar as licitações para as obras viárias preparativas para a Copa do Mundo de 2014 até dezembro. As contratações só devem começar na metade de 2012, dois anos antes do Mundial. Fortunati garante que os cronogramas serão executados e que os projetos executivos, a cargo de um grupo técnico do Centro das Indústrias do Estado (Ciergs), estão sendo elaborados. O prefeito indicou como projeto mais complexo a revitalização da Vila Tronco, que prevê remoção de 1,5 mil famílias e a duplicação e implantação de trechos da avenida, ligação importante entre o estádio Beira-Rio, arena oficial dos jogos e o Aeroporto Internacional Salgado Filho.
"A licitação das obras da Tronco ainda depende da conclusão do levantamento socioeconômico, que está sendo feito", justificou. Fortunati não deu segurança sobre a execução de todas as obras previstas para a Terceira Perimetral. O chefe do Executivo municipal descartou que o projeto do metrô, cuja decisão é prometida para 27 de agosto pelo Ministério das Cidades, possa atrapalhar as melhorias voltadas à Copa. "A construção não é esperada para o Mundial. Só estamos esperando a definição para licitar a instalação dos terminais rápidos de ônibus, os BrTs", explicou o prefeito. Para as obras na Perimetral e na urbanização, a maior parte dos recursos será repassada pela Caixa Econômica Federal. A Capital firmou convênio para empréstimo de quase R$ 500 milhões. Ele não quis arriscar previsão sobre o metrô, lembrando que o projeto porto-alegrense foi muito elogiado e tem como trunfo a integração do transporte entre a Capital e a Região Metropolitana.

Apagão de mão de obra atinge também postos de estágio

O crescimento da economia brasileira, que tornou crescente a demanda por trabalhadores qualificados, gera reflexos, também, na contratação de estagiários. Segundo o superintendente-executivo do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), Luiz Carlos Eymael, faltam estudantes para preencher todas as vagas ofertadas em setores que exigem maior conhecimento técnico.
"Há menos estudantes que vagas nas áreas de informática e de engenharia, por exemplo. Os mesmos setores onde as empresas têm mais dificuldades para contratar profissionais graduados", afirmou. Apesar disso, Eymael avalia o momento como positivo e projeta manter em 2011 o ritmo de expansão registrado em 2010, 12% no total de estudantes encaminhados para estágio.
Na avaliação do superintendente, as empresas do Rio Grande do Sul aproveitam plenamente a expansão econômica do País e têm ampliado a oferta de vagas de estágio e de postos para menores aprendizes. Atualmente, o CIEE tem 34 mil estudantes em estágio e 2 mil aprendizes, distribuídos pelas áreas de atuação das 111 unidades espalhadas pelo Estado.

Bancos: medidas não impedem a expansão do crédito

O comportamento de empresas e consumidores nos primeiros meses do ano dão base a previsões otimistas no setor bancário. Tanto o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Valdemir Colla, quanto o vice-presidente e diretor de Planejamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, Carlos Henrique Horn, apostam que as respectivas carteiras de crédito fecharão o ano com expansão de 40%, a despeito das iniciativas do governo para frear o consumo.
Para Horn, embora a previsão final seja positiva, o cenário econômico é ambíguo. Isso porque as dificuldades criadas ao setor produtivo pela combinação do câmbio valorizado e juros altos se contrapõem às oportunidades criadas pelas políticas de desenvolvimento. "Ao menos no Brde, ainda não se percebe nenhum sinal de desaceleração econômica", disse.
Enquanto o Brde faz seus cálculos com base no comportamento das empresas, a Caixa baseia suas projeções nos contratos assinados pelas pessoas físicas. "E tem atingido metas audaciosas", avalia o superintendente regional, Valdemir Colla. Ele ilustra o otimismo do consumidor brasileiro com o volume de negócios fechados durante o 7º Feirão da Casa Própria, realizado no último final de semana, em Porto Alegre. Nos três dias do evento, foram vendidos 7.619 imóveis, num volume total de contratos que somam R$ 806 milhões.

Transferência de fábricas não afeta a publicidade, diz ARP

O fechamento de unidades produtivas pela indústria calçadista gaúcha, que tem transferido a fabricação para outros países, não tem impacto na publicidade. A avaliação foi feita ontem por Daniel Skowronsky, presidente da Associação Riograndense de Propaganda (ARP).
"A questão é que os consumidores não migram. As empresas de publicidade só serão de fato afetadas se os centros de gestão, de tomada de decisão, forem levados para outros estados, o que até agora não aconteceu. A procura das empresas por condições de produzir a custos menores também não reduz o volume de investimentos em propaganda", afirmou.
Skowronsky diz, porém, que o Estado tem que enfrentar o desafio de tornar a indústria gaúcha mais competitiva e capacitada para competir no cenário internacional. "Porque hoje os mercados são internacionais", ponderou.
A entidade estima que a publicidade brasileira cresceu 4,5% no primeiro trimestre de 2011 e deve fechar o ano com um crescimento do bolo publicitário entre 8% e 10%. Segundo o presidente da ARP, boa parte do crescimento se dá nos meios digitais, cada vez mais valorizados pelas empresas pela capacidade de estreitar a comunicação com os consumidores.

Tramontina acusa chineses de concorrência desleal

Depois dos calçados, agora são as panelas de inox que confrontam a indústria gaúcha com os concorrentes asiáticos, principalmente os chineses. A maior fabricante brasileira do segmento, a Tramontina, com sede em Carlos Barbosa, já ingressou no Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) com pedido de abertura de processo de antidumping alegando concorrência desleal, com prática de preço muito abaixo do produto nacional. Os chineses, segundo o presidente da empresa, Clovis Tramontina, crescem a cada ano sua presença local, aproveitando o aquecimento do consumo interno. Segundo o empresário, o Mdic está apurando informações. Outra frente que poderá gerar dificuldades na importação é a definição pelo Inmetro de padrões de materiais para qualificar os produtos.
"O preço de cinco unidades chinesas equivale a uma das nossas", compara o empresário, que considera a desvalorização cambial como maior inimigo hoje do setor. Os conjuntos de panelas China ingressam no País a R$ 39,00 e R$ 40,00. Segundo Tramontina, o concorrente já ocupa espaço significativo das vendas. Estima-se que a comercialização já atinja cem mil unidades por mês. Hoje a empresa gaúcha produz 400 mil panelas mensalmente, colocando 250 mil no mercado interno e exportando cem mil. Com o avanço asiático, a companhia poderá deixar de vender internamente 1,1 milhão de unidades.
Expediente
Caderno - Editor-Chefe: Pedro Maciel. Editor de Economia: Luiz Guimarães. Editora de Cadernos Especiais: Ana Fritsch. Editora-assistente: Karen Viscardi. Projeto gráfico e diagramação do caderno especial: Beth Bottini. Reportagem: Adriana Lampert, Clarisse de freitas e Patrícia Comunello. Revisão: Leticia Presotto e Simone Diefenbach. Site - Edição e programação visual: Paulo Serpa Antunes. Reportagem: Mauro Belo Schneider e Clareana Kunzler Ferreira. Gravação e edição: Infomedia.TV.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO