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Opinião

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- Publicada em 01 de Março de 2011 às 00:00

O império do dinheiro


Jornal do Comércio
O artigo pondera a última reunião do G20, o grupo das maiores nações ricas do globo. Aconteceu em Seul em 2010, as lideranças nela presentes optaram por indigitar os culpados à queda da importância econômica dos EUA.  O dólar não pode mais ser a moeda universal. Oscilando da superpotência ocidental ao extremo oriente, para o governo brasileiro a política cambial da China vermelha é insustentável. Em tese, tal o marisco, nos situamos entre os rochedos e a fúria oceânica.
O artigo pondera a última reunião do G20, o grupo das maiores nações ricas do globo. Aconteceu em Seul em 2010, as lideranças nela presentes optaram por indigitar os culpados à queda da importância econômica dos EUA.  O dólar não pode mais ser a moeda universal. Oscilando da superpotência ocidental ao extremo oriente, para o governo brasileiro a política cambial da China vermelha é insustentável. Em tese, tal o marisco, nos situamos entre os rochedos e a fúria oceânica.
Os analistas vêm acentuando o lugar do dólar, em desproporção à relevância da estrutura financeira americana. Perdendo a força frente à orquestração do FED (Federal Reserve) e guindado aos estímulos artificiais de crescimento econômico, o excesso desta política trouxe à baila a inundação da moeda em todo o mundo cujo viés é um tipo de inflação perigosa: estão abertas as comportas da liquidez. Países dependentes os imitarão.
Todo império um dia ruirá. É a lição da História. Roma caiu. Mas antes  protagonizou cenas ridículas de expansionismo. A mania de ser grande e eterno produziu no auge da derrocada Petrônio, cujo Satiricon  discute o homem civilizado daqueles dias. Para o hodierno a indústria do cinema e o entretenimento do agonizante celebram pactos de que tudo vai bem. O império do dinheiro, de pés de barro, ignora manter-se erguido.  A compra e venda, corolário do edifício material da sociedade de consumo em vigor, ultrapassou o sinal do desgaste.
Silenciosa, a China vem amealhando espaços, gentes e políticas, embora asseverou Alan Greenspan: “Essa potência emergente ainda não assumiu as responsabilidades e obrigações exigidas por seu status atingido na economia mundial”.
Eis a deixa ao ocidente. Pode reagir, quer dizer, há muito o que fazer em nome do ideal da liderança internacional. Isso significa sacrificar um pouco, ainda que pouco, os modos da ganância. O furo da bala seria erradicar a miséria, conter as mentiras do acerto social e educar para valer nossas crianças.
Idealismo? Mas fazer o quê?
                                              
Leitor
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