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Coluna

- Publicada em 01 de Março de 2011 às 00:00

Presidentes milionários


Jornal do Comércio
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que, em quatro anos, os deputados que presidiram os legislativos estaduais tiveram crescimento patrimonial de 52,6%. Treze dos 27 presidentes de Assembleias Legislativas enriqueceram bastante no período e outros cinco têm mais de R$ 1 milhão. Nenhum é gaúcho. “Meu Deus!” Essa foi a reação do deputado federal Vilson Covatti (PP) ao saber do dado. Covatti, que já foi presidente da Assembleia Legislativa gaúcha, diz ter perdido dinheiro com a política. “Mantenho-me na política a muito custo. Política não é lugar de enriquecer. Tenho nojo a isso e me dá vontade de sair quando vejo.” Covatti diz ter economizado R$ 28 milhões com uma gestão transparente na Assembleia. “Dinheiro público é sagrado. Nunca coloquei a mão para mordomias”. O deputado Giovani Cherini (PDT), presidente do Legislativo gaúcho em 2010 disse: “Sempre trabalhei honestamente, graças a Deus. Quem votou em mim não vai ter vergonha de ter votado. Meu pai sempre me ensinou. É melhor morrer pobre, mas honesto”, sintetizou, após sair de reunião com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT).
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que, em quatro anos, os deputados que presidiram os legislativos estaduais tiveram crescimento patrimonial de 52,6%. Treze dos 27 presidentes de Assembleias Legislativas enriqueceram bastante no período e outros cinco têm mais de R$ 1 milhão. Nenhum é gaúcho. “Meu Deus!” Essa foi a reação do deputado federal Vilson Covatti (PP) ao saber do dado. Covatti, que já foi presidente da Assembleia Legislativa gaúcha, diz ter perdido dinheiro com a política. “Mantenho-me na política a muito custo. Política não é lugar de enriquecer. Tenho nojo a isso e me dá vontade de sair quando vejo.” Covatti diz ter economizado R$ 28 milhões com uma gestão transparente na Assembleia. “Dinheiro público é sagrado. Nunca coloquei a mão para mordomias”. O deputado Giovani Cherini (PDT), presidente do Legislativo gaúcho em 2010 disse: “Sempre trabalhei honestamente, graças a Deus. Quem votou em mim não vai ter vergonha de ter votado. Meu pai sempre me ensinou. É melhor morrer pobre, mas honesto”, sintetizou, após sair de reunião com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT).
Autoridade Olímpica
“Não dá para saber se é bom ou ruim. Necessário a gente sabe que é.” Assim o deputado federal Danrlei de Deus, do PTB, resumiu a sua opinião sobre a aprovação na Câmara da medida provisória que cria a Autoridade Pública Olímpica (APO), destinada a coordenar as ações do governo para a realização dos jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. “Precisamos ter uma pessoa cuidando full time. É o momento disso. Já é daqui a seis anos e tudo está muito atrasado. E, junto com a Copa, as Olimpíadas são o maior evento do mundo”, resume Danrlei.
Comércio irregular na mira
“A pirataria já rende mais que o tráfico de drogas e deixou de ser um crime de bagatela”, afirmou o ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) - onde desemboca a maioria das discussões judiciais sobre pirataria. Em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília, entre outras capitais brasileiras, aumentam as apreensões de mercadorias do comércio irregular.
Para Dipp, não se pode mais ver a pirataria como uma ação do pequeno comerciante, do camelô, que vende mercadoria falsificada ou contrabandeada. “Hoje, atrás deles estão as máfias internacionais ligadas ao crime organizado que invadem os países distribuindo falsificações de grandes grifes e marcas a preços acessíveis e por isso atraem o consumidor desavisado.”
Em consequência do aumento da pirataria, o Superior Tribunal de Justiça está alinhando, por meio de decisões, às autoridades públicas no combate à pirataria. Uma das decisões do STJ, por exemplo, é que, para efeitos judiciais, o software deve ser equiparado ao direito autoral (direito sobre obra intelectual) e não propriedade industrial como anteriormente era considerado.
No primeiro semestre do ano, as autoridades estão intensificando o controle do contrabando com ações da Receita, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, nas fronteiras, aeroportos e estradas do País.
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