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Saúde

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2011 às 00:00

Hospital Conceição usa pulseiras de urgência na emergência


FREDY VIEIRA/JC
Jornal do Comércio
Os pacientes que buscarem atendimento na emergência do Hospital Nossa Senhora Conceição (HSNC), na zona Norte de Porto Alegre, receberão uma pulseira colorida com a indicação da gravidade do caso. A partir de agora, os doentes não serão mais atendidos pela ordem de chegada. Nesta quinta-feira, a direção do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) apresentou o Protocolo de Manchester, um sistema que organiza o acolhimento dos pacientes e agiliza o atendimento dos casos mais graves. A cerimônia, realizada na entrada da emergência do Hospital Conceição, contou com a presença de funcionários e usuários.
Os pacientes que buscarem atendimento na emergência do Hospital Nossa Senhora Conceição (HSNC), na zona Norte de Porto Alegre, receberão uma pulseira colorida com a indicação da gravidade do caso. A partir de agora, os doentes não serão mais atendidos pela ordem de chegada. Nesta quinta-feira, a direção do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) apresentou o Protocolo de Manchester, um sistema que organiza o acolhimento dos pacientes e agiliza o atendimento dos casos mais graves. A cerimônia, realizada na entrada da emergência do Hospital Conceição, contou com a presença de funcionários e usuários.
O Protocolo de Manchester estabelece uma triagem que é realizada por médico ou enfermeiro para verificar o grau de risco da enfermidade. Seguindo um questionário rápido e breve, os pacientes serão sinalizados por pulseiras coloridas e direcionados para a equipe que deverá atendê-los. No primeiro contato, técnicos de enfermagem verificam os sinais vitais. Os pacientes passam a ser colocados por ordem de risco e não mais pela chegada ao hospital.
Além do Protocolo de Manchester, o Conceição terá humanizadores da saúde do projeto Posso Ajudar, que farão uma primeira abordagem ao público. Eles vão receber os usuários e encaminhá-los para a triagem, além de estarem disponíveis para orientar sobre a situação dos pacientes aos familiares. A equipe, que atua com jalecos verdes, também prestará informações sobre a localização dos serviços no hospital e quais os postos de saúde mais próximos.
A instituição atende a 700 pacientes por dia e, segundo o diretor-técnico do GHC, Alexandre Britto, pelo menos a metade dos doentes poderia ter o seu problema resolvido em um posto de saúde. "Todos os pacientes serão atendidos, mas haverá uma orientação para que consultem em uma unidade básica de saúde", destaca.
Segundo Britto, o objetivo da classificação de risco não é excluir nenhum paciente. "Não fazemos triagem de exclusão, mas sim triagem para atendimento prioritário", comenta. De acordo com o diretor-técnico do GHC, o novo sistema evita que casos mais simples obstruam o fluxo de outros mais urgentes. Desde segunda-feira, profissionais da emergência e usuários do SUS estão em processo de adaptação ao novo sistema.
Em setembro do ano passado, 150 profissionais do Hospital Nossa Senhora Conceição receberam treinamento aplicado pelo Grupo Brasileiro de Classificação de Risco, que usa o conceito em Minas Gerais desde 2004. A entidade é responsável pela aplicação do Protocolo de Manchester no Brasil.
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