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consumo

- Publicada em 14 de Janeiro de 2011 às 00:00

Varejo prevê crescimento de 6% nas vendas para 2011


Jornal do Comércio
Após a confirmação de que o Natal de 2010 foi o melhor dos últimos 10 anos e que a inadimplência recuou no ano passado, a expectativa do comércio varejista é de aumento do calote em 2011 e crescimento mais modesto do setor, na casa dos 6%, segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Os números de 2010 ainda não estão fechados, mas a previsão da entidade é que o faturamento tenha registrado alta de 12% na comparação com 2009. Por trás da avaliação de que o brasileiro honrará menos seus endividamentos estão o aumento das compras parceladas no final do ano e a perspectiva de elevação dos juros pelo Banco Central.
Após a confirmação de que o Natal de 2010 foi o melhor dos últimos 10 anos e que a inadimplência recuou no ano passado, a expectativa do comércio varejista é de aumento do calote em 2011 e crescimento mais modesto do setor, na casa dos 6%, segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Os números de 2010 ainda não estão fechados, mas a previsão da entidade é que o faturamento tenha registrado alta de 12% na comparação com 2009. Por trás da avaliação de que o brasileiro honrará menos seus endividamentos estão o aumento das compras parceladas no final do ano e a perspectiva de elevação dos juros pelo Banco Central.
O economista da CNDL, Fernando Sasso, prevê que a inadimplência subirá de 2,5% a 4% este ano. Em 2010, houve uma queda de 1,85%. A inversão da tendência, segundo ele, deve se dar principalmente nos primeiros quatro meses do ano, quando tradicionalmente há repique do número de maus pagadores.
A sazonalidade ocorre por conta da incidência de impostos e a necessidade de compras de material e de matrículas escolares no início do ano. Também sofre a influência de quem gastou mais do que podia com as compras de Natal e as férias. Assim, para o quadrimestre, Sasso projeta um crescimento de 5% da inadimplência em relação ao mesmo período de 2010, percentual que deve ser diluído ao longo do ano. Apesar disso, o setor não se preocupa com essas dívidas em atraso porque elas ainda estão em um valor relativamente baixo. Para se ter uma ideia, em dezembro, 75% da inadimplência no varejo era de valores entre R$ 0,01 e R$ 250,00, considerada fácil de ser paga.
O setor identificou também o aumento do tíquete médio de compras em 2010. Isso é explicado, conforme Sasso, pelo aumento da massa salarial e da inserção das classes C, D e E no mercado.
Além disso, os lojistas estão confiantes de que as vendas sigam aquecidas, embora não tão fortes quanto em 2010. A previsão de crescimento de 6% neste ano já considera a base de comparação mais elevada. Em 2010, o aumento das vendas foi de 8,25%.

Juro ao consumidor fecha 2010 a 119,9% ao ano

A taxa de juros média das operações de crédito para pessoa física teve uma redução de 1,99 ponto percentual em 2010, segundo a Pesquisa de Juros divulgada pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Em janeiro do ano passado, a taxa média era de 121,96% ao ano e, em dezembro, ela estava em 119,97% ao ano. Nas operações de crédito para empresas, houve uma alta de 0,36 ponto percentual e a taxa média atingiu 56,45% ao ano em dezembro. No mesmo período, a Selic teve uma elevação de 2 pontos percentuais, chegando a 10,75% ao ano.
Apesar da queda no acumulado do ano, a taxa média de juros para pessoa física voltou a subir em dezembro de 2010, com alta de 0,05 ponto percentual em relação a novembro. De acordo com o vice-presidente da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, as altas podem ser atribuídas a pelo menos três fatores: a elevação dos depósitos compulsórios promovida pelo BC; o aumento do requerimento de capital para as operações de crédito a pessoas físicas com prazos superiores a 24 meses (fator de ponderação de risco); e a provável elevação da Selic por conta da elevação dos índices de inflação.
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